Brasil ignora incerteza global do bitcoin e aporta R$ 16 milhões em fundos de criptomoedas
Saídas líquidas alcançam US$ 305 milhões em uma semana na esteira do pessimismo dos investidores com os juros nos EUA
Agência de notícias
Publicado em 2 de setembro de 2024 às 10h54.
Última atualização em 2 de setembro de 2024 às 12h18.
As entradas líquidas de investidores do Brasil em fundos de investimento baseados em criptomoedas alcançaram US$ 2,8 milhões, quase R$ 16 milhões, no acumulado semanal da última sexta-feira, 30, período em que as saídas líquidas globais desse segmento alcançaram US$ 305 milhões, segundo a CoinShares.
De acordo com os dados divulgados pela gestora, além do Brasil, Canadá, Suíça, Hong Kong e Austrália registraram respectivas entradas líquidas de US$ 13,2 milhões, US$ 5,5 milhões, US$ 1,6 milhão e US$ 1,2 milhão.
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Por outro lado, os EUA acumularam US$ 318 milhões em saídas líquidas no período. O que, na avaliação da CoinShares, pode ter sido motivado pela divulgação de dados econômicos considerados fortes e a consequente redução da probabilidade de uma corte de 0,50% na taxa de juros básica praticada pelo Federal Reserve (Fed).
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Sentimento negativo no bitcoin
Esse sentimento negativo, observou a CoinShares, foi concentrado no bitcoin, que representou US$ 319 milhões em saídas líquidas, bem mais que o Ethereum e seus US$ 5,7 milhões. Na região positiva, as principais entradas líquidas foram de cestas multiativos, Solana e Short Bitcoin, em US$ 6,4 milhões, US$ 7,6 milhões e US$ 4,4 milhões, respectivamente.
Por gestora/produtos, o iShares ETFs da gestora estadunidense BlackRock foi responsável por US$ 214,9 milhões em entradas líquidas. Pelo contrário, as principais saídas líquidas foram da ARK 21 Shares, Grayscale e Fidelity, rem US$ 221 milhões, US$ 143 milhões e US$ 63 milhões, respectivamente.
O total de Ativos sob Gestão (AuM, na sigla em inglês) recuou para US$ 82,54 bilhões com o Brasil retraído a US$ 856 milhões aportados, apesar de o país ter mantido a sexta colocação global. Nesse caso, EUA, Suíça, Canadá, Alemanha e Suécia responderam respectivamente por US$ 62,33 bilhões, US$ 4,44 bilhões, US$ 4,10 bilhões, US$ 3,49 bilhões e US$ 2,65 bilhões.
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