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Brasil aposta no Fed e investe R$ 51,8 mi em fundos cripto

Investidores nacionais reforçam aportes em ETPs cripto e seguem narrativas de que a autoridade monetária pode favorecer a liquidez ao encerrar 2025 com novo corte de juros

 (Reprodução/Reprodução)

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Cointelegraph
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Agência de notícias

Publicado em 2 de dezembro de 2025 às 09h24.

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Os aportes de investidores do Brasil em fundos de criptomoedas subiram para US$ 9,7 milhões, R$ 51,8 milhões, no acumulado semanal de sexta-feira, 28, segundo a CoinShares.

Globalmente, a gestora de criptomoedas destacou que os fundos de criptomoedas acumularam US$ 1,07 bilhão em entradas líquidas e interromperam uma sequência de quatro semanas de retiradas.

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Apesar do movimento retrátil das criptomoedas, que voltaram a sofrer pressão de venda nesse primeiro dia de dezembro com as incertezas macroeconômicas, a CoinShares observou que as apostas dos investidores em relação ao possível corte de juros pelo Federal Reserve (Fed) dispararam. O que sucedeu o posicionamento do representante da autoridade monetária do distrito de Nova York, John Williams, sinalizando que o Banco Central dos Estados Unidos deve promover nova redução em sua taxa básica anual na reunião desse mês do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC).

Vejo a política monetária como modestamente restritiva, embora um pouco menos do que antes de nossas ações recentes, portanto, ainda vejo espaço para ajustes adicionais no curto prazo na faixa-meta da taxa dos fundos federais, a fim de aproximar a postura da política para a faixa neutra, mantendo assim o equilíbrio entre a conquista de nossos dois objetivos, disse Williams durante um evento em Santiago, no Chile.

Regionalmente, os fluxos de entradas líquidas em produtos de investimento negociados em bolsa (ETPs, na sigla em inglês) baseados em criptomoedas foram capitaneados pelos EUA, cujos aportes chegaram a US$ 994 milhões em uma semana. Além do Brasil, Canadá, Suíça, Austrália e Hong Kong seguiram nessa mesma direção ao aportarem respectivosa líquidos de US$ 97,6 milhões, US$ 24,6 milhões, US$ 8 milhões e US$ 3,1 milhões.

Em direção oposta, Alemanha e Suécia registraram respectivas saídas líquidas de US$ 55,5 milhões e US$ 4,8 milhões, enquanto outros países totalizaram US$ 4,7 milhões em saques líquidos no período.

Os aportes da semana anterior fizeram o Brasil acumular US$ 31,6 milhões de entrada em fundos de criptomoedas em trinta dias e avançar a US$ 1,35 bilhão no total de ativos sob gestão (AuM), sexto maior volume global. Estados Unidos, Suíça, Alemanha, Canadá, e Suécia também mantiveram suas posições ao encerrarem a semana com respectivos AuM de US$ 127,31 bilhões, US$ 6,39 bilhões, US$ 5,81 bilhões, US$ 5,51 bilhões e US$ 2,71 bilhões. Enquanto isso, outros países somaram US$ 33,49 bilhões e o AuM total encerrou a semana em US$ 183,34 bilhões.

O monitoramento voltado aos criptoativos mostrou que os fundos de bitcoin responderam por US$ 464 milhões em entradas líquidas. Na sequência, fundos de ether, de XRP, de cestas multiativos e de Solana respresentarm respectivos aportes líquidos de US$ 309,1 milhões, US$ 289,2 milhões, US$ 26,3 milhões e US$ 4,4 milhões. Pelo contrários, as maores retiradas líquidas foram de fundos em Cardano, short bitcoin, e Litecoin, respectivamente de US$ 19,3 milhões, US$ 1,9 milhão e US$ 900 mil.

Por fundos, Fidelity Wise Origin Bitcoin Fund registrou US$ 230 milhões em entradas líquidas semanais, Volatility Shares Trust atraiu líquidos US$ 160 milhões, iShares ETFs (Bitcoin e Ethereum), da BlackRock, totalizaram US$ 120 milhões e a Grayscale captou líquidos US$ 56 milhões. Pelo contrário, o maior volume de retiradas foram do Bitwise Funds Trust, em líquidos US$ 18 milhões.

Na semana anterior, investidores nacionais ignoraram o pessimismo global e aportaram R$ 18,8 milhões em fundos de criptomoedas.

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