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Com recordes consecutivos, bitcoin vai continuar subindo? Especialistas respondem

Entenda o que está movimentando o preço da maior criptomoeda do mundo, na visão de especialistas do setor

 (Reprodução/Reprodução)

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Mariana Maria Silva
Mariana Maria Silva

Editora do Future of Money

Publicado em 7 de outubro de 2025 às 10h55.

Última atualização em 7 de outubro de 2025 às 11h27.

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Nesta terça-feira, 7, o bitcoin apresenta leve recuo após ter apresentado máximas históricas consecutivas entre o domingo, 5 e a segunda-feira, 6. Apesar disso, as expectativas de especialistas ainda são positivas para a maior criptomoeda do mundo em valor de mercado.

No momento, o bitcoin é cotado em US$ 123.767, com queda de 0,6% nas últimas 24 horas, segundo dados do CoinMarketCap. Na segunda-feira, 6, a criptomoeda registrou seu maior preço da história, em US$ 126.198.

"O bitcoin renovou ontem sua máxima histórica, puxado pelos fortes fluxos nos ETFs. Foi o segundo maior dia de compras desde o lançamento e, só em outubro, as captações já somam cerca de US$ 3,5 bilhões. Esse fluxo compensou a menor atividade recente das treasury companies e manteve a demanda aquecida. O cenário macroeconômico também ajuda: o dólar permanece fraco e a liquidez global renovou recordes, o que leva investidores a buscar ativos escassos e vistos como reserva de valor, como o ouro e o próprio bitcoin", disse Matheus Parizotto, analista de research da Mynt, plataforma cripto do BTG Pactual.

"As altcoins continuam acompanhando o movimento e, desde o fundo de abril, vêm entregando performance superior ao bitcoin. É um sinal de rotação para ativos de menor capitalização, algo também observado nas bolsas, com small caps superando large caps, e nos metais preciosos, com a prata superando o ouro no período", acrescentou o especialista à EXAME.

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O bitcoin vai continuar subindo?

O mês de outubro é conhecido por ser historicamente positivo para o bitcoin e as criptomoedas. Também chamado de "Uptober", a junção das palavras em inglês "outubro" e "alta", o mês ficou famoso entre investidores. Isso porque de 12 outubros, dez foram positivos para o bitcoin. Desta vez, pode não ser diferente. Especialistas compartilharam com a EXAME suas perspectivas para outubro no mercado de criptomoedas:

"A nova alta histórica do bitcoin ressalta o quanto o mercado amadureceu. A adoção do ETF trouxe fluxos institucionais e demanda estrutural sem precedentes para o ativo. Essa força transformou o bitcoin de uma negociação especulativa em uma alocação estratégica em carteiras diversificadas. No curto prazo, o bitcoin parece bem posicionado para testar novamente uma tendência à baixa e, então, potencialmente atingir a faixa de US$ 140 mil a US$ 150 mil até o final do ano. O mercado mais amplo pode seguir o mesmo caminho. A capitalização total do mercado de criptomoedas está se aproximando da marca de US$ 5 trilhões, menos de 25% acima dos níveis atuais, um movimento que está bem ao alcance, considerando o aumento de 63% que vimos no quarto trimestre de 2024", disse Bruna Cabús, associada sênior da 21Shares para Península Ibérica e América Latina.

Já Guilherme Prado, country manager da Bitget no Brasil, pontua que o bitcoin tem forte liquidez e suporte técnico robusto para sustentar mais um "Uptober":

"O bitcoin volta a demonstrar sua força como principal ativo de referência do mercado cripto, ao renovar sua máxima histórica acima de US$ 126 mil, impulsionado por fluxos institucionais consistentes e pela crescente entrada de capital nos ETFs listados nos Estados Unidos. O mês de outubro, historicamente positivo para o bitcoin, consolida-se novamente como o 'Uptober', com o ativo sustentado por forte liquidez e suporte técnico robusto em níveis elevados", disse Guilherme Prado, country manager da Bitget no Brasil.

"A expectativa é que o preço siga em tendência altista, com potencial para testar a região dos US$ 130 mil nos próximos dias, caso o momentum comprador se mantenha. No médio e longo prazo, a combinação entre fortalecimento dos ETFs, aumento da adoção institucional e o papel do bitcoin como reserva de valor frente à desvalorização monetária e incertezas fiscais cria um ambiente propício para novas máximas até o final de 2025. Paralelamente, o avanço regulatório e o interesse crescente por setores como DeFi, metaverso e inteligência artificial reforçam os sinais de uma possível altseason, com o capital gradualmente migrando para projetos com fundamentos sólidos", acrescentou.

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