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Bitcoin hoje: criptomoeda dispara com "shutdown" nos EUA e pode se aproximar de recorde

Especialistas apontam possibilidades para a maior criptomoeda do mundo, que é negociada "no verde" após paralisação em órgãos do governo dos EUA

 (Reprodução/Reprodução)

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Mariana Maria Silva
Mariana Maria Silva

Editora do Future of Money

Publicado em 2 de outubro de 2025 às 10h42.

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Nesta quinta-feira, 2, o bitcoin é negociado em alta significativa, conforme o mercado de criptomoedas como um todo repercute os impactos do "shutdown", nos Estados Unidos, ou seja, a paralisação de alguns órgãos do governo norte-americano. Além disso, investidores mais experientes acumulam expectativas para o mês de outubro, conhecido pelo trocadilho "Uptober", que une as palavras em inglês "outubro" e "alta" graças a um histórico positivo das criptomoedas neste período.

O bitcoin é cotado a US$ 119.483, com alta de 2,4% nas últimas 24 horas, segundo dados do CoinMarketCap. Nos últimos sete dias, a maior criptomoeda do mundo acumula alta de mais de 7%.

"Após atingir a mínima de US$ 108.631 no dia 25 de setembro, o preço do bitcoin iniciou um rali de alta e atingiu a máxima, até o momento desta publicação, de US$ 119.456, ou seja, uma valorização de 9.96%. Se houver continuidade da força compradora, o preço da principal criptomoeda do mercado poderá atingir as regiões de liquidez dos US$ 120 mil e US$ 124.474. Os suportes de curto e médio prazo estão nas áreas de valor dos US$ 113.3 mil e US$ 108 mil", disse Ana de Mattos, analista técnica e trader parceira da Ripio.

"O mercado cripto apresenta forte alta entre ontem e hoje, com o bitcoin em meio a um movimento generalizado de valorização. O otimismo é impulsionado por fatores macroeconômicos e setoriais, como fluxo institucional, narrativa positiva em torno de ETFs à vista, corte de juros pelo Fed e o início do tradicional 'Uptober', período historicamente favorável para os criptoativos", disse Guilherme Prado, country manager da Bitget no Brasil.

"O bitcoin já rompe a barreira dos US$ 118 mil e mirando os US$ 120 mil — ponto decisivo que pode abrir caminho para uma nova máxima histórica. Um dos principais catalisadores do movimento foi o atual 'shutdown' do governo americano. A paralisação das atividades federais aumentou a incerteza sobre a economia dos EUA, pressionou o dólar e levou investidores a buscar alternativas de proteção e diversificação, como ouro e principalmente criptomoedas. Nesse ambiente, há menor confiança em ativos tradicionais e maior apetite por risco e inovação, ampliando o fluxo para bitcoin, ether e altcoins", acrescentou.

Cenário e perspectivas

"O sentimento positivo também é reforçado pela recente mudança de regras da SEC para listagem de ETFs de commodities, que pode viabilizar a aprovação simultânea de vários fundos focados em cripto ainda neste mês. Além disso, o enfraquecimento do dólar e a alta do ouro ampliam a busca por ativos alternativos. O resultado é uma rápida virada no sentimento do mercado, que passou do medo para a ganância, levando a liquidações de posições vendidas e sugerindo que o atual rali pode marcar o início de um movimento mais amplo — especialmente em setembro e outubro, meses historicamente fortes para o bitcoin", disse Guilherme Prado, da Bitget.

"Do ponto de vista técnico, o bitcoin mantém clara tendência altista, operando acima das médias móveis de 50, 100 e 200 períodos. O RSI em torno de 62 indica pressão compradora sem sinal de sobrecompra extrema, enquanto o liquidity map mostra suporte relevante na região de US$ 110 mil e resistência decisiva nos US$ 120 mil. Caso esse nível seja superado, o preço pode avançar rapidamente até US$ 123 mil. Paralelamente, a altseason dá sinais de consolidação: 75% das maiores altcoins já superam o desempenho do bitcoin, e o índice altseason chegou a 66 pontos, com tokens ligados a DeFi, layer 2 e inteligência artificial entre os destaques do ciclo atual", concluiu o especialista.

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