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Bitcoin e outros 3 ativos ‘terão valor inestimável’ após dólar digital, diz Robert Kiyosaki

Lançamento de moeda digital norte-americana pode gerar demanda por bitcoin e outros três ativos segundo o autor de Pai Rico, Pai Pobre; entenda

Robert Kiyosaki, autor do best seller Pai Rico Pai Pobre (Matt Carasella/Patrick McMullan/Getty Images)

Robert Kiyosaki, autor do best seller Pai Rico Pai Pobre (Matt Carasella/Patrick McMullan/Getty Images)

Mariana Maria Silva
Mariana Maria Silva

Repórter do Future of Money

Publicado em 2 de outubro de 2023 às 09h27.

O autor do livro best-seller Pai Rico, Pai Pobre revelou nesta sexta-feira, 29, que acredita que o lançamento de um dólar digital nos Estados Unidos pode impulsionar o valor do bitcoin, ouro, prata e dólar em espécie.

Robert Kiyosaki, que é um grande crítico do governo norte-americano sob o comando do presidente Joe Biden, acredita que através de um dólar digital os cidadãos norte-americanos terão suas contas vigiadas.

“Uma CBDC do Fed está por vir. A privacidade já era. O ‘grande irmão’ observará tudo. Quando a CBDC entrar no mercado, o ouro, prata, bitcoin e o dólar em espécie terão um valor inestimável. Comece a guardar ouro, prata, bitcoin e dólar em espécie antes que seja tarde demais”, publicou Kiyosaki em sua conta no Twitter, com mais de 2,4 milhões de seguidores.

Em suas redes sociais, o autor do livro nº 1 em finanças pessoais já vem recomendando o investimento em ouro, prata e bitcoin há algum tempo. Ele acredita que o bitcoin pode chegar a valer US$ 1 milhão caso suas previsões sobre o colapso da economia mundial se concretizem.

Agora, Kiyosaki chama a atenção para a privacidade e a segurança de uma moeda digital emitida pelo banco central (CBDC, na sigla em inglês). Diversos países, incluindo o Brasil, já desenvolvem a sua própria moeda digital que pode ter vários usos para modernizar o sistema financeiro.

Apesar disso, os Estados Unidos ainda ficam para trás quando o assunto é o dólar digital. A moeda digital dos EUA avança lentamente no país e encontra percalços como um projeto que impede a sua criação tramitando no Congresso. Enquanto isso, o Brasil já realiza testes piloto e pretende lançar o Drex em 2024.

O poder de vigilância e interferência do governo nas transações com CBDCs é uma questão debatida por especialistas em diversos países. No Brasil, o Banco Central já admitiu que terá o poder de congelar carteiras e transações “para seguir prerrogativas legais que já existem”.

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