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Tite confirma Marcelo como capitão e afirma: "Brasil postula ao título"

Questionado sobre a condição física de Neymar, Tite deixou claro que o astro ainda não está no auge da forma

O Brasil é "forte, competitivo, com qualidade técnica individual, com estilo de jogo consolidado", diz Tite (Paulo Whitaker/Reuters)

O Brasil é "forte, competitivo, com qualidade técnica individual, com estilo de jogo consolidado", diz Tite (Paulo Whitaker/Reuters)

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AFP

Publicado em 16 de junho de 2018 às 15h06.

O mistério sobre quem irá usar a braçadeira de capitão na estreia do Brasil na Copa do Mundo da Rússia terminou. O lateral Marcelo foi o escolhido para liderar a Seleção contra a Suíça, segundo anunciou neste sábado o técnico Tite, que vê sua equipe como umas das "postulantes ao título".

Em coletiva de imprensa ao lado de seu capitão em Rostov, onde o Brasil enfrentará a Suíça neste domingo, Tite fez questão de mandar um recado para a torcida brasileira: a Seleção está pronta.

O Brasil é "forte, competitivo, com qualidade técnica individual, com estilo de jogo consolidado. Uma das equipes postulantes ao título", garantiu o treinador.

Questionado sobre a condição física de Neymar, que nos amistosos pré-Copa mostrou estar recuperado da cirurgia no pé direito que o afastou dos gramados por três meses, Tite deixou claro que o astro ainda não está no auge da forma.

"Neymar não está 100% ainda, mas também é muito privilegiado fisicamente. Não está em sua plenitude ainda, mas está em um processo bem evoluído e suficientemente bom para fazer um grande jogo", explicou o técnico.

Durante a coletiva, Tite também anunciou que o meia Fred, que se recupera de lesão no tornozelo sofrida em 6 de junho, durante treino com a Seleção em Londres, não está nos planos para enfrentar a Suíça, um adversário que dificultará a vida da Seleção.

"Não precisa ter desespero"

Segundo Tite, esta dificuldade em campo deverá ser respondida com maturidade dos jogadores, sabendo que, embora a vitória seja o objetivo, o Brasil não viverá questão de vida ou morte, independentemente do resultado na estreia.

"Tem é que ter grande desempenho, porque com nove pontos, todos classificaram (na história das Copas do Mundo). Com sete pontos, nos últimos cinco Mundiais, todas classificaram. Com cinco pontos, todos classificaram. Isso mostra que não precisa ter desespero".

Contra os suíços, a missão de acalmar os companheiros dando o exemplo será de Marcelo, que voltará a ser o capitão da Seleção no rodízio promovido pelo técnico. O lateral-esquerdo do Real Madrid já havia usado a braçadeira uma vez na 'era Tite', contra o Equador pelas eliminatórias sul-americanas, em agosto de 2017, uma vitória brasileira por 2 a 0.

"Sou o segundo capitão do Real Madrid desde que tinha 26 anos. É uma coisa que eu gosto, sim. É uma parte da liderança que posso passar para o grupo. Eu contribuo com experiência, tenho 30 anos", comemorou o jogador.

"Lá atrás, quando você é criança, jogando bola na rua, na praia, o sonho é vestir a camisa da seleção brasileira. Hoje estou aqui representando meu país e tendo a possibilidade de ser capitão, não tem preço que pague isso", concluiu o orgulhoso jogador.

Após o duelo contra os suíços, o Brasil enfrentará a Costa Rica, no dia 22 em São Petersburgo. No dia 27, encerra sua participação no Grupo E da Copa contra a Sérvia, em Moscou.

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