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Rio Open: principal torneio de tênis da América do Sul será mantido na cidade

Grupo dos Emirados Árabes, que já tinha participação, comprou os outros 50%

Rio Open: Em 2024, a competição comemorará a 10ª e uma série de homenagens está prevista (Buda Mendes/Getty Images)
Agência o Globo

Agência de notícias

Publicado em 27 de fevereiro de 2023 às 06h52.

As negociações envolvendo torneios da ATP, incluindo o Rio Open, nos últimos meses colocaram em risco a continuidade do torneio. Porém, os organizadores garantem que não há intenção de tirar o evento da cidade. Em 2024, a competição comemorará a 10ª e uma série de homenagens está prevista.

O temor veio com a confirmação da compra do Masters 1000 de Madri pela IMG, que detinha 50% do Rio Open, no ano passado. A agência organizadora de eventos esportivos e de entretenimento também é dona do Masters 1000 de Miami. Pelo estatuto da ATP, uma mesma empresa não pode ter participação mais de dois torneios 500 ou 1000. Por isso, teve que vender o torneio carioca, menos lucrativo que o americano, para se adequar ao regulamento.

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Recentemente, o Rio Open foi comprado pela Mubadala, grupo de investimento estatal de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, que já detinha os outros 50% via IMM (join venture da IMG com a empresa árabe). A compra gerou insegurança, pois o grupo estrangeiro poderia mudar o local do torneio. A empresa já é dona do WTA 500 de Abu Dhabi e do torneio exibição Mubadala World Tennis Championship.

— Não muda nada. A intenção é manter todo o evento aqui. A empresa tem vários negócios no Brasil, tem escritório no Rio de Janeiro, tem outros grandes eventos aqui, como a Fórmula 1. O evento fica, está bem sólido aqui e estamos animados para a 10ª edição do Rio Open — diz o atual diretor do torneio, Lui Carvalho, afirmando que a IMG continuará no projeto como consultora.

Outra questão a ser resolvida este ano é a renovação do contrato com o Jockey. O vínculo termina em 2024, mas segundo a organização, há interesse de ambas as partes em dar continuidade ao acordo para que o clube se mantenha como sede do Rio Open.

Sobre o evento deste ano, Lui Carvalho destacou a quadra central praticamente lotada durante toda a semana e a falta de chuva. Apenas na terça-feira, o temporal que caiu na cidade paralisou os jogos da noite, que já estavam bem adiantados. Assim, não houve grande interferência na ordem das partidas.

— Choveu forte, cancelamos tudo e passamos para o dia seguinte. Não ficou a incerteza daquela chuva que vai e volta. Tivemos todas as sessões esgotadas e uma segunda-feira que nunca tinha visto. Nada me deixa mais satisfeito do que uma quadra cheia — comemorou o diretor, ressaltando que algumas melhorias precisam ser feitas. — As quadras externas estão pequenas pela demanda que o torneio exige hoje. Temos jogos bons nas quadras externas e falta espaço.

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