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Olimpíadas 2024: ucraniana conquista bronze um ano após ser punida por não cumprimentar russa

Motivo da recusa foi a guerra entre os dois países; federação de esgrima tirou punição após consultar COI

Olga Kharlan comemora bronze após vitória contra sul-coreana ((Photo by Fabrice COFFRINI / AFP))

Olga Kharlan comemora bronze após vitória contra sul-coreana ((Photo by Fabrice COFFRINI / AFP))

Luiz Anversa
Luiz Anversa

Repórter colaborador

Publicado em 30 de julho de 2024 às 11h25.

A esgrimista ucraniana Olga Kharlan conquistou nesta segunda-feira a primeira medalha de seu país nas Olimpíadas de Paris. A atleta conseguiu o bronze no sabre individual derrotando a sul-coreana Sebin Choi

O feito é carregado de simbolismo. Olga quase não disputou as Olimpíadas por uma questão que ultrapassa o esporte.

No ano passado, ela foi suspensa pela Federação Internacional de Esgrima (FIE) por não cumprimentar a russa Anna Smirnova durante o Mundial da modalidade.

Essa teve um motivo: a guerra entre Rússia e Ucrânia. Smirnova competia no Mundial como "atleta individual neutra", como vem acontecendo com seus compatriotas em Paris.

A suspensão foi retirada dois dias depois. A FIE consultou o Comitê Olímpico Internacional e cancelou a punição à ucraniana, que seguiu a carreira e conseguiu participar das Olimpíadas deste ano. E o curioso é que o cancelamento da suspensão completou um ano no domingo, 28.

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