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Isaquias Queiróz conquista a medalha de prata na canoagem de velocidade

Prova das Olimpíadas de Paris aconteceu esta quinta-feira

Publicado em 9 de agosto de 2024 às 08h55.

Última atualização em 9 de agosto de 2024 às 09h21.

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O brasileiro Isaquias Queiróz conquistou a medalha de prata na prova  C1 1000m da canoa de velocidade nesta quinta-feira, 8.

Agora, ele chega a marca de cinco medalhas em sua carreira olímpica e fica igualado a marca dos velejadores Roberto Scheidt e Torben Grael. Scheidt tem dois ouros, duas pratas e um bronze, e Grael, dois ouros uma prata e dois bronzes.

Sendo assim, Isaquias fica atrás apenas de Rebeca Andreade, que possui seis medalhas, sendo dois ouros, três pratas e um bronze.

Classificação

O atleta havia se classificado para a final da modalidade com o terceiro melhor tempo, 3min44s80, dentre os oito classificados nas duas baterias semifinais disputadas mais cedo no dia de hoje, no Estádio Nháutico Vaires-sur-Marne, próximo da capital francesa.

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Quem é Isaquias Queiróz?

Natural de Ubaitaba, uma pequena cidade na Bahia, Isaquias vem de origem humilde.  Seu pai faleceu quando ele tinha apenas dois anos. A mãe, Dilma, assumiu sozinha a responsabilidade de cuidar dele e de seus nove irmãos (cinco biológicos e quatro adotados). Quando criança, ele sofreu um acidente doméstico com uma panela de água quente e teve boa parte do corpo queimado. Chegou a passar mais de um mês internado e quase não resistiu aos ferimentos.

A primeira vez que Isaquias representou o Brasil nos Jogos Olímpicos da Juventude foi em 2010, aos 14 anos. Ele competiu em Shalom e Velocidade. Um ano mais tarde, conquistou a medalha de prata no Campeonato Mundial Júnior de Canoagem de Velocidade em Brandeburg.

Em 2013, Isaquias seguiu para o Mundial de canoagem de velocidade, onde fez história: conquistou o bronze na prova olímpica dos 1.000m e se consagrou como o primeiro atleta brasileiro a receber uma medalha na competição. No mesmo campeonato, conquistou também o ouro na prova não-olímpica de C1 Masculino 500m — feito que ele repetiu, em 2014, no mundial de Moscou

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