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Gestão e visão internacional: quem é a Roc Nation, empresa por trás do sucesso de Endrick

Roc Nation Sports, comandada por Jay-Z, aposta alto em esporte e entretenimento

Roc Nation: Frederico Pena, CEO da divisão brasileira da Roc Nation Sports (Roc Nation/Divulgação)
Antonio Souza

Repórter da Home e Esportes

Publicado em 7 de dezembro de 2023 às 17h48.

Última atualização em 8 de dezembro de 2023 às 09h23.

Um dos principais destaques do Brasileirão deste ano e responsável direto pela arrancada do Palmeiras na competição, o atacante Endrick não está sozinho quando o assunto é a gestão de carreira.

Desde os tempos em que estava nas categorias de base do Verdão, é a Roc Nation Sports, que no meio deste ano fez a fusão das operações junto à TFM Agency, é quem cuida do passo-a-passo de uma das maiores revelações do futebol brasileiro nos últimos anos.

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"A nossa principal preocupação é a formação do atleta como um todo. O que o profissional faz dentro de campo é sempre o principal, mas a construção como marca e imagem, de se tornar um ídolo nacional, é uma das premissas da Roc Nation, e isso passa diretamente pelo trabalho que é feito com o Endrick", explica Frederico Pena, CEO da divisão brasileira da Roc Nation Sports, com mais de 20 anos de trabalho na área.

Para o executivo, a principal dificuldade ainda é convencer os atletas sobre a importância de expandirem seu negócios para além do que acontece dentro das quatro linhas. Endrick segue uma trajetória importante que vai de encontro a todos os pilares da empresa, assim como aconteceu com Vinicius Jr, que é cliente Roc Nation.

"O trabalho de quem agencia um jogador mudou e vai além das transferências. Estamos falando da construção de uma carreira a longo prazo e que pode seguir por décadas após a aposentadoria", aponta Pena.

Entrada no mercado brasileiro

A entrada da Roc Nation Sports no mercado brasileiro vai de encontro ao que já acontece no entretenimento, e a TFM Agency foi escolhida justamente por possuir todos os atributos que uma empresa possui, com experiência necessária em um mercado que gera os maiores talentos de um dos esportes mais populares do mundo, caso do Brasil.

"Queremos potencializar a formação dos atletas, empoderá-los de uma maneira que ele crie uma plataforma que seja uma referência para todos os públicos, dentro e fora de campo. Para isso, é preciso uma estrutura material e de pessoas que dominem o assunto, e isso é o que proporcionamos de melhor aos nossos clientes", revela Frederico Pena, CEO da empresa.

Hoje, a Roc Nation Sports International conta com mais de cem clientes brasileiro, e entre os principais além de Vini Jr e Endrick, estão Lucas Paquetá e Gabriel Martinelli, e a nível global, craques do quilate de Lukaku e De Bruyne.

No entretenimento, a empresa criada pelo bilionário rapper Jay-Z, marido da cantora Beyoncé, representa nomes como Rihanna, A$AP Rocky, Alicia Keys, DJ Khaled e Fat Joe, e no futebol, craques do quilate de Lukaku e De Bruyne.

A Roc Nation Sports International tem como meta investir na construção de imagem e carreira de todos os seus contratados, sejam eles esportistas ou do meio artístico e musical.

"Os conceitos de quem consome eventos vai além da mera apresentação, principalmente com a velocidade da informação e redes sociais. O Brasil é hoje, ao lado de França, um dos maiores mercados de novos talentos do mundo, e fomos reconhecidos como a agência que identifica, representa e expande os maiores talentos brasileiros", analisa Thiago Freitas, que é COO da Roc Nation no país.

Com Endrick, a Roc Nation prevê voos maiores em 2024 com a transição do atacante do Palmeiras para o Real Madrid, em meados da próxima temporada. Enquanto isso não acontece, o plano estratégico segue a todo vapor, com negociações estratosféricas envolvendo novos contratos - que devem ser anunciados ainda neste ano, e um posicionamento que o coloca como ídolo nacional - potencializado pela recente convocação à seleção brasileira, no mês passado.

"O objetivo para 2024 é estreitar a relação de jogadores com marcas de outros segmentos, além da incorporação de práticas comuns no esporte norte-americano, sem nunca deixar de lado aquilo que mais importa, que é o papel dentro de campo como prioridade", encerra Thiago Freitas.

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