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Clube francês 'coloca à venda' todos os jogadores para evitar graves problemas financeiros; entenda

Lyon esperava arrecada cerca de 100 milhões de euros, mas até o momento, o montante obtido não chega à metade do valor necessário

John Textor, dono do Lyon (Evaristo Sá/AFP)

John Textor, dono do Lyon (Evaristo Sá/AFP)

Mateus Omena
Mateus Omena

Repórter

Publicado em 22 de agosto de 2024 às 13h10.

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O clube francês Lyon, sob a gestão do empresário John Textor, encara uma fase dolorosa na atual janela de transferências. A equipe administrativa teve que “colocar à venda” todos os seus jogadores para evitar penalidades relacionadas ao Fair Play Financeiro na França.

A previsão era que o clube arrecadasse pelo menos 100 milhões de euros (aproximadamente R$ 609 milhões, na cotação atual), mas até o momento, o montante obtido com vendas representa apenas 25% desse valor, o que gera preocupação sobre possíveis sanções por causa do desequilíbrio entre receitas e despesas.

Diante do cenário, qualquer oferta recebida precisa ser aceita por Textor e sua equipe. O jovem talento Mamadou Sarr será transferido ao Strasbourg por 10 milhões de euros, e Rayan Cherki, que estava vinculado a PSG e Borussia Dortmund, está sendo negociado com o Fulham por um valor inferior ao esperado.

"Temos necessidades em termos de vendas, mas também precisamos nos manter competitivos. Temos que ser pacientes para ter uma visão geral da janela de transferências. Teremos as respostas para todas as perguntas no dia 31 de agosto. Nosso papel é preparar a equipe o melhor possível para as exibições, sou consultado nas chegadas, e nas saídas preciso compreender o mecanismo e apoiar as decisões tomadas", disse o técnico Pierre Sage à imprensa.

Na França, a Direção Nacional do Controle de Gestão (DNCG) é responsável pela fiscalização financeira dos clubes e pode aplicar penalidades se houver dívidas. No Brasil, onde não há regras de fair play financeiro, a situação é diferente.

A ausência dessa regulamentação tem gerado debates, especialmente em relação aos investimentos pesados de John Textor no Botafogo, que em 2024 lidera o Campeonato Brasileiro e está nas quartas de final da Libertadores.

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