Brasil é a seleção da Copa do Catar com mais seguidores nas redes sociais
Seleção brasileira tem 33 milhões de seguidores no Instagram, Facebook e Twitter; França, a segunda colocada, tem 25 milhões
Ivan Padilla
Publicado em 9 de dezembro de 2022 às 08h27.
Última atualização em 9 de dezembro de 2022 às 10h53.
Em levantamento realizado com todas os times presentes na Copa do Mundo do Catar, a seleção brasileira aparece como a mais seguida nas redes sociais, considerando Instagram, Facebook e Twitter. Com mais de 33 milhões de seguidores no total, o Brasil lidera o ranking com ampla vantagem, tendo oito milhões de inscritos a mais em relação à França, segunda colocada.
Além do Brasil, outros países da América do Sul também se destacam por conta da quantidade de fãs encontrados nas mídias digitais. A Argentina, por exemplo, segunda seleção do continente com mais força nas redes, apresenta 18,9 milhões de inscritos em seus perfis oficiais.
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"As redes sociais são um ótimo instrumento para que as seleções consigam se aproximar dos torcedores. Além dos conteúdos voltados para os duelos, ações descontraídas e direcionadas para o público mais jovem são muito utilizadas pelos perfis oficiais. Com o maior número de seguidores entre os participantes da Copa do Mundo, a CBF tem visto as mídias digitais como um importante canal de comunicação e tem obtido sucesso neste projeto", afirma Pedro Melo, executivo comercial do Atlético-MG.
No mesmo sentido, Fábio Wolff, especialista em marketing esportivo e sócio-diretor da Wolff Sports, elogia o trabalho realizado pela entidade máxima do futebol brasileiro no âmbito das plataformas digitais: “Isso demonstra que as redes sociais têm recebido a devida atenção pela CBF, ou seja, que a entidade tem conhecimento do poder da plataforma para aproximar a seleção dos torcedores.”
Os europeus, que têm dominado o futebol mundial há décadas, não apresentam nas mídias digitais a mesma vantagem que possuem nos gramados. Proporcionalmente, as seleções sul-americanas contam com números superiores aos países do velho continente.
Com 14 milhões de seguidores em média contra 8,3 milhões, as quatro seleções sul-americanas que disputaram o Mundial do Catar (Argentina, Brasil, Equador e Uruguai) levam vantagem em relação às 13 equipes europeias que estiveram no torneio (Alemanha, Bélgica, Croácia, Dinamarca, Espanha, França, Holanda, Inglaterra, País de Gales, Polônia, Portugal, Sérvia e Suíça).
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Perto dos fãs
Presidente do Fortaleza, Marcelo Paz explica que dar a devida atenção para as redes sociais é estratégia importante para qualquer equipe se aproximar dos fãs. “Os torcedores devem estar próximos do time e presentes também quando não há partidas. Durante esse período, as plataformas digitais da equipe são fundamentais na interação com o público, exibindo treinamentos, comentando sobre temas sociais e mostrando ações da instituição. É imprescindível que times de um elevado patamar tenham uma equipe que produza conteúdos de qualidade para alcançar grandes níveis de engajamento”, afirma.
Já Luiz Mello, CEO da SAF do Vasco, comenta sobre os caminhos adotados para alcançar sucesso nas redes sociais. “Com criatividade e inteligência, é possível produzir diversos conteúdos de qualidade para as plataformas digitais, a partir de uma grande equipe de comunicação. Em nossas redes sociais, além de levarmos informações aos torcedores, também mostramos momentos do nosso dia a dia, para assim nos aproximarmos dos apoiadores”, diz.
Com enorme presença de fãs nos estádios, as seleções sul-americanas também têm chamado a atenção por atrair torcedores de diversas nacionalidades durante a Copa do Mundo no Catar. Muitos torcedores do sudeste asiático, nascidos em países que sequer foram à Copa, estão marcando presença com camisas de Brasil e Argentina, torcendo pelas seleções.
Indianos e paquistaneses foram destaque nos jogos da Seleção Brasileira no Catar até então. Além disso, no Haiti, por exemplo, também há colônia de torcedores que torcem pelo Brasil. Já a Argentina, com dois títulos mundiais conquistados, vive situação parecida e também coleciona fãs ao redor do mundo, tendo uma forte base de apoiadores em Bangladesh, além de torcidas organizadas na Índia.