Copa do Mundo: Fifa anuncia sedes dos Mundiais de 2030 e 2034
Anúncio das localidades dos torneios foi feito pela Fifa nesta quarta-feira
Repórter da Home
Publicado em 11 de dezembro de 2024 às 14h26.
Última atualização em 11 de dezembro de 2024 às 14h47.
A Fifa oficializou, nesta quarta-feira, as sedes das Copas do Mundo de 2030 e 2034. O torneio de 2030 será realizado em Espanha, Marrocos e Portugal, com partidas inaugurais na América do Sul (Uruguai, Argentina e Paraguai), como parte da "Celebração do Centenário", marcando os 100 anos da primeira edição do Mundial.
Já a Copa de 2034 será sediada na Arábia Saudita, que foi a única candidata. Essa edição será a primeira do "novo século" do torneio.
Os anúncios foram feitos durante o Congresso Extraordinário da Fifa, realizado virtualmente. Todas as candidaturas passaram nas inspeções técnicas e foram aprovadas por aclamação pelo presidente Gianni Infantino.
Copa de 2030
A Copa do Mundo de 2030 terá como sedes oficiais Espanha, Portugal e Marrocos, mas também contará com jogos na América do Sul. Uruguai, Argentina e Paraguai receberão uma partida cada, em celebração ao centenário do primeiro Mundial, realizado no Uruguai em 1930.
Esses jogos comemorativos acontecerão na semana anterior à abertura oficial do torneio.
Copa de 2034
A Fifa confirmou a Arábia Saudita como sede da Copa do Mundo de 2034. O país planeja realizar partidas em 15 estádios distribuídos por cinco cidades: Riade, Jidá, Neom, Abha e Al Khobar. O Estádio King Salman, na capital Riade, foi escolhido para a abertura e a final do torneio. A candidatura saudita recebeu nota 4,2 de um total de 5 no processo de avaliação da Fifa.
Entre os destaques está Neom, uma cidade futurista em desenvolvimento no Noroeste do país, na costa do Mar Vermelho. O projeto é baseado em energia renovável e transporte sustentável, refletindo as ambições sauditas de inovação e modernidade.
Apesar disso, a escolha enfrentou críticas de organizações de direitos humanos, que pedem à Fifa que reavalie a realização do evento no país, devido a questões relacionadas ao histórico de violações. A Noruega, em especial, apresentou uma reclamação formal contra a decisão.