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Nova edição do ISE, índice ESG da B3, estreia hoje com R$ 1,8 tri em ativos

Índice ajuda investidores a entender práticas ESG. A edição 2021 inclui Petrobras, CPFL, Cosan, Neoenergia, M. Dias Branco, GPA, Marfrig, Minerva, Suzano e BTG Pactual

Índice ajuda investidores a entender práticas ESG. A edição 2021 inclui Petrobras, CPFL, Cosan, Neoenergia, M. Dias Branco, GPA, Marfrig, Minerva, Suzano e BTG Pactual (Rahel Patrasso/Reuters)

Índice ajuda investidores a entender práticas ESG. A edição 2021 inclui Petrobras, CPFL, Cosan, Neoenergia, M. Dias Branco, GPA, Marfrig, Minerva, Suzano e BTG Pactual (Rahel Patrasso/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 4 de janeiro de 2021 às 06h27.

Com a volta das atividades da B3, a Bolsa de Valores de São Paulo, nesta segunda-feira, 4, estreia também a 16ª edição do Índice de Sustentabilidade Empresarial, o ISE B3, uma carteira das empresas com as melhores práticas de governança e cuidados com o meio ambiente. A carteira do ISE edição 2021 vai valer até 30 de dezembro.

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Esse índice é importante para informar a investidores os negócios mais comprometidos com a agenda ESG. A comparação dos resultados financeiros desse grupo de empresas com as demais empresas listadas na B3 pode ser útil para entender até que ponto o comprometimento com a sustentabilidade pode também alavancar os resultados financeiros de um negócio.

Atualmente, o ISE é a principal plataforma de informações ESG disponível para o investidor comum. Entre os critérios para a inclusão de empresas na 16ª edição do ISE estiveram temas como investimentos em energia renovável e medidas para ampliar a diversidade no quadro de funcionários do negócio.

Ao que tudo indica, a edição 2021 do ISE é a maior da história da B3. A carteira deste ano reúne 46 ações, de 39 empresas de 15 setores. Juntas, as companhias somam 1,8 trilhão de reais em valor de mercado. É o equivalente a 38% do total do valor de mercado das companhias com ações negociadas na B3.

 

Estrearam na carteira deste ano empresas do setor de energia, como Petrobras, CPFL, Cosan e Neoenergia; da cadeia de alimentos e bebidas, como M. Dias Branco, Grupo Pão de Açúcar, Marfrig e Minerva, além da fabricante de papel e celulose Suzano e do banco BTG Pactual (do mesmo grupo controlador da EXAME). Está fora do índice neste ano a petroquímica Braskem.

Nos últimos meses, a B3 vem discutindo uma reformulação completa do Índice de Sustentabilidade Empresarial. O objetivo é tornar o ISE mais atrativo para investidores e empresas. A B3 espera também abrir oportunidades de mercado com o produto. Para isso, irá mudar as métricas de avaliação das empresas, adotando padrões ESG internacionais, e tornar a metodologia mais transparente.

A primeira fase do projeto vai setorizar o questionário aplicado nas empresas. Atualmente, todas as companhias respondem basicamente às mesmas perguntas. No novo ISE, um banco que faz parte do índice receberá questões diferentes de uma indústria ou de uma varejista, por exemplo. Outra mudança é a inclusão de dados externos, como notícias divulgadas na imprensa e que podem impactar na reputação das companhias.

 

 

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