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McDonald’s vincula bônus de executivos a metas de diversidade

Decisão faz parte de um conjunto de medidas em busca de maior transparência e diversidade na companhia

Diversidade no McDonald's: rede de fast-food se comprometeu a ter ao menos 35% da alta gerência composta por grupos sub-representados e 45% de mulheres até 2025 (Mike Blake/Reuters)
MC

Maria Clara Dias

Publicado em 18 de fevereiro de 2021 às 17h26.

Última atualização em 19 de fevereiro de 2021 às 07h33.

O McDonald’s disse que planeja vincular 15% dos bônus de executivos ao cumprimento de metas que incluem diversidade e inclusão. A rede de fast-food também começou a divulgar dados sobre a composição racial da força de trabalho, medidas de peso de uma das maiores empresas dos EUA para refletir melhor a população.

Entre as informações que o McDonald’s divulgou pela primeira vez está uma análise completa dos funcionários nos EUA por raça, etnia e gênero, uma vitória para defensores da transparência e investidores que pressionam cada vez mais por medidas que abordem a desigualdade social do país.

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Além de divulgar publicamente dados demográficos de trabalhadores - incluídos em um formulário conhecido como EEO-1 que empresas são obrigadas a enviar ao governo dos EUA - a gigante de fast-food traçou um plano para aumentar o número de pessoas não brancas em altos cargos de gerência e para alcançar a paridade de gênero globalmente, de acordo com documento regulatório publicado na quinta-feira.

“Não podemos ser complacentes na busca por nossa melhora e de nossas comunidades. Poucas marcas no mundo têm nosso tamanho e alcance”, disse o CEO do McDonald’s, Chris Kempczinski, em memorando enviado aos funcionários na quinta-feira e visto pela Bloomberg News. “Nossos clientes, franqueados, funcionários, fornecedores e acionistas esperam que façamos a diferença.”

Como parte das novas métricas, o McDonald’s tem como meta que 35% da alta gerência nos EUA seja composta por grupos sub-representados até 2025 contra 29% atualmente. A rede também visa 45% de mulheres em cargos do alto escalão globalmente até 2025 e 50% até 2030 em comparação com 37% agora.

 

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