Lindoya Verão levará energia limpa para comércios
Em parceria com a Raízen, a engarrafadora de água mineral natural quer reduzir a sua emissão de carbono e a de terceiros de sua cadeia de valor
Marina Filippe
Publicado em 13 de maio de 2022 às 11h59.
A empresa de envasamento de água mineral natural Lindoya Verão tem colocado a agenda ESG na lista de prioridades. Na ação mais recente, a companhia leva energia limpa para os estabelecimentos com os quais se relaciona a um custo inferior ao que os mesmos pagam hoje para as distribuidoras convencionais.
Receba gratuitamente a newsletter da EXAME sobre ESG. Inscreva-se aqui
Entre restaurantes, supermercados e outros, a Lindoya Verão tem, aproximadamente, 80 mil pontos de venda. Além destes, a empresa propõe estender o plano para outros estabelecimentos do circuito das águas, onde está inserida. A meta é facilitar o acesso à energia renovável para 50% de todo esse público até 2025. A energia fornecida será produzida pela Raízen, parceira da Lindoya Verão para reduzir as emissões de carbono da empresa e de terceiros de sua cadeia de valor.
“Nós já tínhamos como política o alinhamento de ideais com todos os stakeholders, agora estamos ampliando nossas ações e planos também para nossos clientes e estabelecimentos da comunidade em que estamos inseridos pois entendemos que esses são passos fundamentais para, de fato, causar impactos significativos e alcançar uma economia de baixo carbono”, explica César Dib, presidente da Lindoya Verão.
A operação da Lindoya Verão já ocorre exclusivamente a partir do consumo de energia limpa. Em 2020 se iniciou a implantação de energia solar em uma das unidades da companhia, que agora realiza 100% de suas operações a partir da utilização da energia fotovoltaica.
Já a planta principal da empresa utiliza energia de biomassa. O próximo passo será concluir a troca de todas as empilhadeiras por versões elétricas até 2023, o que garantirá o funcionamento da empresa com 100% de energia limpa.
Além disso, a Lindoya Verão também apostou em novos designs das embalagens para garantir a economia de plástico sem comprometer a qualidade do recipiente, sendo 20% de economia nas embalagens de 5L e 54,05% nas de 510ml. A mudança considera a redução da emissão de CO2 devido ao ganho logístico de 20% no transporte do produto.
A comapnhia também tem intensificado o estabelecimento e cumprimento de metas focadas na transição para uma economia de baixo carbono.
Veja também