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Exame na COP29: Após críticas, delegação brasileira deve chegar com meta revista

Além do vice-presidente Geraldo Alckmin, equipe contará com Ministérios do Meio Ambiente, Transportes, Desenvolvimento Agrário e Povos Indígenas

Pavilhão do Brasil na COP29: delegação oficial, chefiada pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, terá programação curta em Baku. (Leandro Fonseca/Exame)
Lia Rizzo

Editora ESG

Publicado em 11 de novembro de 2024 às 11h26.

Última atualização em 12 de novembro de 2024 às 04h24.

*De Baku

Liderada por Geraldo Alckmin, a delegação brasileira chega a Baku na noite desta segunda-feira, 11, para participar da COP29. Além do vice-presidente, fazem parte da delegação Marina Silva, ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Renan Filho, ministro dos Transportes, Paulo Teixeira, ministro do Desenvolvimento Agrário, Sonia Guajajara, ministra dos Povos Indígenas, e Maria Laura Rocha, secretária-geral do Itamaraty.

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A programação da delegação, que contempla majoritariamente agendas protocolares, será curta. O retorno ao Brasil é previsto para a tarde de quinta-feira, 14, já que boa parte dos ministros deve marcar presença em seguida na Cúpula de Líderes do G20, que acontece entre 18 e 20 de novembro, no Rio de Janeiro.

Após críticas, meta deve ser revisada

Na noite de sexta-feira, 8, o governo divulgou por meio de nota, a prévia da nova meta climática que constará na Contribuição Nacionalmente Determinada (NCD), a ser entregue pelo vice-presidente brasileiro a Simon Stiell, secretário executivo da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas ( UNFCCC ), na próxima quarta-feira, 13.

Embora a comunicação oficial tenha classificado a atualização da meta como "ambiciosa", especialistas e organizações socioambientais criticaram o documento em função dos dados conservadores e a falta de detalhes. O consenso entre ambientalistas é de que os números vão na contramão da expectativa brasileira de, com a COP30, liderar a a genda climática global.

Outro ponto de atenção, conforme fontes do setor, é o fato de a NDC não contemplar eventuais ações de redução na produção de petróleo - tema central nos debates sobre exploração no Amazonas.

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