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Energia solar criará mais de 300 mil empregos em 2023, diz ABSOLAR

Os investimentos gerados no setor de fonte solar fotovoltaica deverão ultrapassar mais de R$50 bilhões

Energia solar: levantamento prevê que os investimentos gerados pelo setor deverão ultrapassar mais de R$50 bilhões (Germano Lüders/Exame)
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Fernanda Bastos

Publicado em 13 de dezembro de 2022 às 07h01.

Última atualização em 14 de dezembro de 2022 às 09h52.

Segundo projeções da ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica), a fonte solar fotovoltaica deverá gerar mais de 300 mil novos empregos em 2023 no Brasil. Por esse motivo, os investimentos gerados pelo setor deverão ultrapassar mais de R$50 bilhões. As informações foram divulgadas no Encontro Nacional ABSOLAR, congresso do ramo solar brasileiro realizado anualmente em dezembro.

“Projetamos um crescimento consistente da energia solar em 2023, impulsionado pelos aumentos na conta de luz e pelos benefícios proporcionados pela fonte a todos os consumidores brasileiros. A tecnologia fotovoltaica tem se popularizado cada vez no país, atingindo todas as classes de consumo e provocando um efeito multiplicador positivo na sociedade”, comenta o presidente do conselho de administração da ABSOLAR, Ronaldo Koloszuk.

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Ainda de acordo com o levantamento, 2022 contará com um total de 23 MW de potência instalada total. Enquanto em 2023 10 gigawatts (GW) de potência instalada serão adicionados, alcançando um acumulado de mais de 34 GW. O dado representa um crescimento de mais de 52% sobre a potência solar atual do Brasil.

Perspectivas para 2022

Até o final do próximo ano, as perspectivas são de que o setor solar seja responsável pela criação de 1 milhão de empregos no Brasil desde 2012, distribuídos entre todos os elos produtivos do ramo. Já os investimentos acumulados devem alcançar a marca de R$ 170,9 bilhões, com mais de R$ 53,8 bilhões em arrecadação de tributos públicos.

Dos 34 GW totais, 21,6 GW serão virão de pequenos e médios sistemas instalados pelos consumidores nas residências, pequenos negócios, propriedades rurais e prédios públicos, enquanto os 12,4 GW estarão em grandes usinas solares.

Rodrigo Sauaia, CEO da ABSOLAR, lembra que a energia solar é uma das fontes renováveis mais competitivas do país e, assim, se torna uma “alavanca para o desenvolvimento social, econômico e ambiental”. O CEO comenta que, através desse meio energético, há geração de emprego e renda, atração de investimentos, diversificação da matriz elétrica e benefícios sistêmicos para todos os cidadãos.

“O Brasil tem tudo a ganhar com esta fonte e está avançando para se tornar uma grande liderança mundial no setor, cada vez mais estratégico no mundo”, conclui Sauaia.

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