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Diversidade nas empresas: qual a importância e como implementar?

Já ficou mais que comprovado que diversidade não é apenas questão de responsabilidade do time de RH e, sim, de todas as áreas da empresa; saiba como fazer

A diversidade está além da pauta, baseada nos valores da empresa. (Angelina Bambina/Getty Images)

Marina Filippe

Publicado em 3 de julho de 2022 às 08h00.

O Vale do Silício já mostrou o poder de um time diverso: a chance de um produto nascer global em uma mesa diversa (com um americano/ canadense/ africano/ mulher/ homem/ jovem/ idoso, trans) é infinitamente maior do que uma mesa composta por um único background.

Além de conseguir se tornar global e atender diversos mercados, você minimiza possíveis pontos cegos em relação a comportamento,consumidor, mercado, entre outros. Assim, a possibilidade de inovar, acelerar em qualquer projeto de inovação e evitar retrabalhos e voltar a estaca zero por falta de visão é muito maior.

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Além disso, as mudanças estão acontecendo de forma acelerada, e é humanamente impossível você conseguir olhar tudo a todo tempo e saber como cada mercado funciona, então a diversidade é necessária para que te auxiliem nas informações para conseguir se manter competitivo e atendendo um mercado ainda maior de consumo.

A diversidade de gênero, em todos os níveis da organização, leva a um aumento da lucratividade. Alcançá-la pode somar US$12 trilhões à economia global.  E por que isso? Além de todas as questões estratégicas do negócio na criação de produtos e soluções, todas as empresas estão se movimentando quanto à diversidade, e até mesmo colocando metas:

No final de 2020, a Nasdaq se posicionou exigindo que as empresas listadas tenham adequações no quadro de diversidade. “O objetivo da Nasdaq é defender o crescimento inclusivo e a prosperidade para impulsionar economias mais fortes”, afirmou Adena Friedman, CEO da bolsa de valores.

Em agosto de 2021, a SEC autorizou a proposta realizada pela Nasdaq em dezembro, que pedia transparência e ao menos dois membros de grupos socialmente minorizados nos conselhos de administração.  "Essas regras permitirão que os investidores obtenham uma melhor compreensão da abordagem das empresas listadas na Nasdaq para a diversidade do conselho", disse o presidente da SEC, Gary Gensler, em um comunicado.

Então, já ficou mais que comprovado que diversidade não é apenas questão de responsabilidade do time de RH e, sim, de todas as áreas da empresa, principalmente de negócios, certo?  Essa questão, muitas vezes, é complexa, pois o desafio principal da empresa não é ter um determinado porcentual  de diversidade, e sim ser inclusiva e usufruir da diversidade que nela vive.

Legal, Ju! Mas como começar a implementar a diversidade na minha empresa?
Aqui vão 5 sugestões:

O que é identidade de gênero?

Identidade de gênero é como um indivíduo olha para si mesmo e se apresenta para a sociedade. Sendo assim, não é uma ideologia e nem mesmo um tipo de orientação sexual. Nesse contexto, existem:

Quais são os principais erros cometidos no processo de R&S?

Para que o processo seletivo seja mais inclusivo e promova o respeito pela diversidade de gênero, é preciso que os profissionais de RH evitem alguns erros. Entre eles, podemos citar:

A HOMOSSEXUALIDADE NO BRASIL

O levantamento divulgado em maio de 2022 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontou que 2,9 milhões de pessoas se auto identificam como homossexuais ou bissexuais no país.

Este contingente corresponde a 1,8% da população com 18 anos ou mais, proporção menor que a da parcela de pessoas que não souberam ou não quiseram responder (3,4%) à pesquisa.

A ideia de que a homossexualidade deve ser aceita por toda a sociedade conta com o apoio de 79% dos brasileiros hoje, ante 74% em 2017, segundo nova rodada da pesquisa Datafolha sobre o perfil ideológico da população.

Na divisão dos entrevistados por gênero, a rejeição é numericamente maior entre homens (17%) do que entre mulheres (14%). Quando observada a idade, o percentual aumenta conforme a geração: 7% (16 a 24 anos), 12% (25 a 34 anos), 15% (35 a 44 anos), 18% (45 a 59 anos) e 22% (60 anos ou mais).

No recorte por escolaridade, a resistência é maior entre os que têm ensino fundamental (22%) e perde força entre quem possui nível médio (14%) e superior (9%). O índice de contrários entre os que se declaram espíritas é de 9% e vai a 12% entre católicos e a 27% entre evangélicos.

*Juliana Alencar é CEO da Weird Garage, empresa de implementação de cultura corporativa

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