COP27, em Sharm el-Sheikh, no Egito: adaptações são essenciais para mitigar efeitos das mudanças climáticas (Leandro Fonseca/Exame)
Marina Filippe
Publicado em 8 de novembro de 2022 às 14h30.
Última atualização em 9 de novembro de 2022 às 15h58.
De Sharm el-Sheikh
A Presidência da COP27 lança nesta terça-feira, 8, a Agenda de Adaptação de Sharm-El-Sheikh apoiada por mais de 2.000 organizações em 131 países na campanha Race to Resilience. A novidade descreve 30 Resultados de Adaptação para aumentar a resiliência de 4 bilhões de pessoas que vivem nas comunidades mais vulneráveis ao clima até 2030.
Cada resultado apresenta soluções que podem ser adotadas em nível local para responder aos contextos climáticos locais e entregar a transformação de sistemas necessária para proteger comunidades vulneráveis contra os riscos climáticos, como calor extremo, seca, inundações ou clima extremo.
Os 30 Resultados de Adaptação incluem metas globais urgentes para 2030 relacionadas a:
“É nossa aspiração que a Agenda de Adaptação de Sharm-El-Sheikh represente uma contribuição significativa para melhorar a ação global sobre adaptação e resiliência como uma prioridade máxima. A Estamos interessados em desenvolver um arranjo de governança para garantir a continuidade no escopo, prioridades e relatórios", disse Sameh Shoukry, presidente da COP27 e Ministro das Relações Exteriores do Egito.
Para Simon Stiell, secretário executivo da UNFCCC, a Agenda de Adaptação de Sharm el-Sheikh coloca firmemente as principais necessidades humanas em seu núcleo, juntamente com ações concretas e específicas no terreno para construir resiliência às mudanças climáticas.
"A Agenda de Adaptação delineia múltiplas ações e combina os compromissos de governos e partes interessadas não-Parte em uma visão conjunta e um plano conjunto. Precisamos de todas as partes interessadas a bordo para lidar com os impactos atuais e futuros das mudanças climáticas, e este é um excelente exemplo de como isso pode acontecer", afirma.