ESG

Apoio:

Logo TIM__313x500
logo_unipar_500x313
logo_espro_500x313
ONU_500X313 CBA
ONU_500X313 Afya
ONU_500X313 Pepsico
Logo Lwart

Parceiro institucional:

logo_pacto-global_100x50

Conselhos com mais mulheres refletem melhor política ambiental

Empresas com maior diversidade de gênero são melhores em políticas e métodos para enfrentar os riscos da mudança climática, diz BloombergNEF

As empresas com 30% ou mais dos cargos de diretoria ocupados por mulheres, costumam pontuar melhor em divulgações ambientais (iStock/iStockphoto)

As empresas com 30% ou mais dos cargos de diretoria ocupados por mulheres, costumam pontuar melhor em divulgações ambientais (iStock/iStockphoto)

LB

Leo Branco

Publicado em 1 de dezembro de 2020 às 18h08.

Última atualização em 1 de dezembro de 2020 às 19h38.

Empresas com maior diversidade de gênero em seus conselhos de administração apresentam melhor desempenho no desenvolvimento de políticas e métodos para enfrentar os riscos da mudança climática, de acordo com a BloombergNEF.

As empresas, incluindo concessionárias de energia elétrica e produtores de petróleo, com 30% ou mais dos cargos de diretoria ocupados por mulheres, costumam pontuar melhor em divulgações ambientais, disseram a BNEF e a Sasakawa Peace Foundation em estudo publicado na terça-feira.

Essas empresas são mais propensas a definir estratégias claras de governança climática e mostrar maior transparência na divulgação de dados relacionados, como emissões.

O estudo analisou 11.700 empresas globais e revelou que o aumento das emissões de empresas com 30% de mulheres na diretoria foi de 0,6%, em comparação com 3,5% daquelas sem nenhuma mulher no conselho.

“Empresas com melhor governança climática podem utilizar dados ambientais medidos, verificados e relatados para identificar o potencial de redução de emissões”, de acordo com o relatório. “A governança da mudança climática pode ser um passo importante para reduzir as emissões a longo prazo.”

Grandes produtores de energia, como Royal Dutch Shell e BP, são exemplos de empresas que estabeleceram metas de descarbonização mais ambiciosas do que a maioria dos pares e também têm uma participação maior de mulheres em seus conselhos, segundo o relatório.

Ter mais mulheres em cargos de chefia geralmente está associado ao desempenho positivo da empresa em relação a um setor, embora isso não se aplique a todos os segmentos e a pesquisa acadêmica ainda não seja conclusiva, disseram estrategistas do Goldman Sachs em outubro.

Acompanhe tudo sobre:Aquecimento globalBloombergDiversidadeMudanças climáticas

Mais de ESG

Com apoio do Brasil, Coalizão da América Latina assina declaração sobre Economia Circular

Antes da COP29, 112 CEOs mundiais assinam carta aberta para acelerar ação climática

Áreas verdes podem reduzir calor extremo nas cidades em até 5°C, aponta estudo

Brasil tem 22,38 milhões de hectares atingidos pelo fogo em 2024