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Com pico do petróleo no passado, Shell amplia meta de emissão zero até 2050

Empresa atualizou sua estratégia de redução de emissões, desta vez incluindo a expansão em negócios de biocombustíveis e hidrogênio

Shell: Empresa atualizou sua estratégia de redução de emissões, desta vez incluindo a expansão em negócios de biocombustíveis e hidrogênio (Marcos Brindicci/Reuters)

Shell: Empresa atualizou sua estratégia de redução de emissões, desta vez incluindo a expansão em negócios de biocombustíveis e hidrogênio (Marcos Brindicci/Reuters)

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Reuters

Publicado em 11 de fevereiro de 2021 às 16h32.

A gigante de energia Shell se comprometeu a eliminar emissões líquidas de carbono até 2050, em meta mais ambiciosa do que as divulgadas anteriormente, à medida que sua produção de petróleo recua em relação ao pico atingido em 2019.

A companhia anglo-holandesa está passando por sua maior reformulação até o momento, preparando-se para expandir seus negócios em energias renováveis e de baixo carbono, diante da crescente pressão de investidores do setor de óleo e gás em favor do combate às mudanças climáticas.

A Shell elaborou no ano passado um plano para chegar ao carbono zero líquido até 2050, em linha com o acordo climático de Paris e com as ambições da União Europeia, mas disse que a meta dependeria de seus clientes.

Nesta quinta-feira, em uma atualização da estratégia, a Shell divulgou planos para reduzir suas emissões por meio do rápido crescimento de seus negócios de baixo carbono, incluindo biocombustíveis e hidrogênio, embora os gastos devam seguir inclinados para petróleo e gás no futuro próximo.

"Usaremos nossos pontos fortes já estabelecidos para construir nosso portfólio competitivo enquanto realizamos a transição", disse em comunicado o CEO da Shell, Ben van Beurden.

Investidores reagiram positivamente à atualização das metas.

"A meta de carbono zero líquido da Shell é pioneira no setor e abrangente, pois cobre todas as suas emissões de carbono", disse Adam Matthews, diretor de Ética e Engajamento do Conselho de Pensões da Igreja da Inglaterra, que liderou o engajamento dos investidores junto à Shell.

Os acionistas ainda terão um voto consultivo sobre o plano de transição da Shell na assembleia geral deste ano, uma inovação no setor, acrescentou Matthews.

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