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Aceleradora quer ajudar grandes empresas a ser mais sustentáveis — e fará isso com inovação

A Worth a Million quer apoiar companhias a atingir resultados de impacto e replicar o ESG em todas as aceleradas

A Worth a Million aposta na inovação para fazer com que grandes empresas sejam ESG (Getty Images/Getty Images)

A Worth a Million aposta na inovação para fazer com que grandes empresas sejam ESG (Getty Images/Getty Images)

Unir sustentabilidade e resultado financeiro deixou de ser um dilema. Pelo menos é o que acreditam os defensores do capitalismo de stakeholder, que prega uma relação saudável entre lucro e impacto. Apesar de entender que a sustentabilidade é parte indissociável da estratégia, grande parcela das companhias ainda não foi capaz de definir ações concretas para impactar positivamente o meio ambiente e a sociedade.

Essa é a percepção de Valentim Biazotti, fundador da Worth a Million (WaM), aceleradora corporativa que ajuda empresas a atingir seus objetivos sem deixar de lado o impacto social e ambiental. “Percebemos que objetivos sustentáveis eram pauta das empresas, mas elas não conseguiam os executar, diz Biazotti. Para o empreendedor, a solução para isso estava na inovação.

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A WaM nasceu em dezembro de 2014, como uma pré-aceleradora. O momento era de reconhecimento de terreno, quando muitas aceleradoras despontavam pela primeira vez no mercado. Na época, o objetivo era apoiar empreendimentos em estágio inicial a tirar a ideia do negócio do papel.

Dois anos depois, a WaM percebeu que fomentar o impacto seria muito mais simples se a aliança fosse feita com empresas mais maduras. Nesse contexto, a associação com grandes companhias veio de forma natural até se tornar uma aceleradora de inovação corporativa de maneira definitiva, em 2018.

Mesmo com um potencial muito maior para ganhar escala devido a cadeias de valor gigantescas e o número de funcionários superior ao das PMEs, ao trabalhar com grandes empresas o desafio foi entender como trazer os resultados socioambientais para um novo público-alvo. “Antes trazíamos o impacto através do empreendedor. Com o novo posicionamento, passamos a ser uma aceleradora de inovação corporativa com destaque no lado socioambiental, ajudando grandes empresas a executar projetos”, diz.

No rol de clientes estão gigantes como Santander, Carrefour, Faber-Castell, Itaú, Leroy Merlin, Mastercard, Porto Seguro e Votorantim.

Para fazer com que as empresas entendam a importância e passem a replicar a agenda ESG, que compreende critérios ambientais, sociais e de governança, a WaM promove uma interação contínua entre as grandes empresas e as startups. “A ideia aqui é mostrar que temos cada vez mais agentes envolvidos em toda a cadeia para executar projetos, o que por consequência torna o ESG algo mais real para empresas que se preocupam em como executá-lo”, afirma.

Inovação na prática

Em 2020, a aceleradora desenvolveu uma ação em parceria com a Danone e Leroy Merlin para acelerar startups de economia circular chamada de Inovadoria. Em uma chamada pública, as empresas foram incentivadas a apresentar a melhor ideia de produto desenvolvido a partir dos resíduos da empresa alimentícia. O melhor produto circular seria comercializado em larga escala nas lojas da Leroy Merlin no Brasil.

Outro exemplo, dessa vez voltado para o impacto social, está no setor financeiro. No início da pandemia, com o pagamento do auxílio emergencial, a aceleradora se uniu à Mastercard e à Associação Brasileira de Fintechs (ABFintechs) para incentivar o uso das startups do setor como uma solução na distribuição do benefício.

A oportunidade, segundo a aceleradora, estava na penetração das fintechs em nichos subatendidos pelas grandes instituições do setor. Hoje, pelo menos 60% da população brasileira é desbancarizada, ao passo em que as fintechs crescem de maneira significativa.

No final de 2020, a WaM decidiu se tornar signatária do Pacto Global da Organização das Nações Unidas, uma chama universal para que empresas definam suas estratégias de negócio e atuação com base nos 17 objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS) até 2030. Na prática, isso significa que a entidade passa a integrar o time de lideranças corporativas comprometidas, até o final da década, com ações conscientes.

Fazer parte do Pacto Global, para a WaM, é exemplificar de maneira clara ao mercado que a parceria ajuda a levar para as organizações com maior conexão com cada um dos objetivos uma maneira de concretizarem metas sociais. “Teremos um ganho muito grande se formos capazes de contribuir para que as empresas alcancem objetivos que nos auxiliem a lidar com problemas graves que enfrentamos, como o esgotamento de recursos na economia”, afirma.

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