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Complexo industrial da saúde vive o melhor momento, afirma Alexandre Padilha

Ministro participou de evento em Brasília e destacou a união de forças para a nova industrialização

Brasília, 07/09/2023 O ministro de Relaçoes Institucionais, Alexandre Padilha, fala com a imprensa durante Desfile de 7 De Setembro no Eixo Monumental em Brasília Foto:  Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil (Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)

Brasília, 07/09/2023 O ministro de Relaçoes Institucionais, Alexandre Padilha, fala com a imprensa durante Desfile de 7 De Setembro no Eixo Monumental em Brasília Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil (Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)

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Publicado em 22 de agosto de 2024 às 15h31.

Última atualização em 22 de agosto de 2024 às 15h31.

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou, durante o Fórum Saúde, uma parceria entre Esfera Brasil e EMS, realizado em Brasília, na quarta-feira, 21, que o País vive “o melhor momento do complexo econômico industrial da saúde” e citou a união de forças entre o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) para estimular a produção nacional de medicamentos.

De acordo com o governo, o Complexo Econômico-Industrial da Saúde (CEIS) conta com financiamento público de R$ 16,4 bilhões. São R$ 8,9 bi do PAC Saúde, R$ 4 bi do BNDES e R$ 3,5 bi da Finep. Ao todo, os recursos para a CEIS somam R$ 57,4 bi, o maior volume de investimentos públicos e privados nas últimas décadas, para a retomada da política de desenvolvimento para o setor, que é uma das prioridades da Nova Indústrial Brasil, anunciada no início deste ano pelo governo.

“Nós nunca tivemos um ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio tão comprometido, como o Alckmin, pela sua formação”, frisou Padilha na ocasião. Ao lado da ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, e do presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, ele destacou o maior acesso a financiamentos pelo setor da saúde e a reestruturação da Finep, empresa pública de fomento à ciência, tecnologia e inovação em empresas, universidades e institutos tecnológicos, vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.

“Se você não tem um acoplamento da pesquisa e da ciência, fica muito mais difícil. Também precisa se superar um apagão das canetas e a falta de diálogo entre setor público e setor privado”, acrescentou ao debate o secretário-executivo do MDIC, Márcio Elias Rosa, que também esteve no evento. Ao longo de todos os painéis, os participantes foram unânimes sobre a necessidade de um esforço do governo federal para melhorar as condições das agências reguladoras, por meio de mais recursos.

Ganho de produtividade

O Brasil produz em torno de 45% das necessidades nacionais em medicamentos, vacinas, equipamentos e dispositivos médicos, materiais e outros insumos e tecnologias em saúde. As metas da política industrial preveem elevar essa produção a 50% até 2026 e a 70% até 2033.

“Grandes indústrias nacionais estão crescendo e se tornando transnacionais. Estamos na Sérvia, no México, nos Estados Unidos. A indústria amadureceu. A indústria evoluiu tanto, que não estamos falando em máquina e equipamento, estamos falando em desenvolvimento e em novas tecnologias”, contou o presidente do Grupo NC, Carlos Sanchez.

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