Carro elétrico: modelos importados perdem isenção de importação a partir de janeiro (Leandro Fonseca/Exame)
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Publicado em 18 de novembro de 2024 às 14h37.
Última atualização em 18 de novembro de 2024 às 15h25.
Ainda um pouco distante da maioria dos brasileiros, o conceito de autotechs tem apresentado um modelo de negócios baseado principalmente na otimização do tempo para quem se desloca nos grandes centros urbanos.
No caso da Estapar, rede de estacionamentos com atuação em 18 estados e no Distrito Federal, as operações ganharam impulso a partir da expansão do atendimento a clientes corporativos. Segundo o CEO da empresa, Emílio Sanches, esse movimento ampliou a capacidade analítica e preditiva do negócio, principalmente a partir de ferramentas que utilizam inteligência artificial.
“As pessoas querem uma jornada rápida, eles querem rapidez no atendimento. Estacionamento é um meio, e a gente tem que gerar esse meio sem fricção. Não pode ser uma experiência ruim. Se você vai ao teatro ou ao cinema, a porta de entrada é o estacionamento”, explicou Sanches durante evento destinado ao público corporativo promovido pela multinacional holandesa Adyen, em São Paulo.
“O sucesso junto ao segmento B2B [business-to-business] estimulou a companhia a buscar soluções tecnológicas que pudessem garantir um suporte ainda melhor e diferenciado aos seus clientes, como o uso de aplicativos para reserva de vagas, sistemas de pagamento digital e monitoramento via tecnologias como sensores e câmeras”, continuou.
Entre as facilidades oferecidas pela plataforma, que pode ser acessada por meio de qualquer smartphone, está a contratação de seguros automotivos, consórcios, tag de pedágio, pagamento e parcelamento de débitos veiculares, reserva de vagas em estacionamentos de aeroportos e arenas esportivas. Para garantir a qualidade no atendimento, a empresa conta com uma padronização da linha de trabalho, pautada por mais de 700 indicadores que garantem a transversalidade de atuação de todos os times envolvidos nas tarefas diárias da empresa. Assim, desde 2022, a empresa utiliza a inteligência artificial para projetar cenários futuros a partir da análise de dados processados no passado e assegurar processos mais ágeis.
Em 2022, uma fusão com a Zletric fez a empresa expandir suas atividades na área da eletromobilidade, passando a contar, no início da operação, com 600 carregadores de baterias instalados em cidades de 15 estados brasileiros, além de unidades de recarga rápida em funcionamento nos estados de São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, totalizando nove carregadores.
Pelo mesmo aplicativo em que é possível realizar a reserva de vagas, o motorista encontra no mapa todos os pontos de recarga disponíveis, com informações sobre a potência, o modelo e o número de plugues, além de apresentar o horário de funcionamento de cada estação de recarga.
“A questão da infraestrutura de recarga não pode ser um entrave, e o mercado ainda busca eficiência e maturidade. A gente acredita que o nosso papel é liderar esse amadurecimento, promovendo discussões e alinhamentos para que este futuro chegue mais rápido”, avaliou Paulo Schaan, CEO da Zletric, na ocasião da fusão entre as empresas.