Venda de tablets no Brasil deve cair em 2015, diz IDC
Resultado em 2014 ficou abaixo do esperado pela IDC
Da Redação
Publicado em 23 de março de 2015 às 14h59.
Rio de Janeiro - A venda de computadores tablet no Brasil deve cair 2 por cento este ano, para cerca de 9,3 milhões de unidades, depois de um 2014 com resultado abaixo do esperado para o segmento, afirmou a consultoria especializada IDC Brasil, nesta segunda-feira.
"A nossa projeção está mais conservadora por conta das incertezas que rondam os projetos de educação que serão implementados pelo governo federal, da volatilidade do dólar e pela própria conjuntura econômica", disse o analista da IDC Brasil Pedro Hagge.
Em 2014, as vendas de tablets no brasil subiram 13 por cento, para cerca de 9,5 milhões de unidades, mas o resultado ficou abaixo do esperado pela IDC, que estimava vendas de pelo menos 10 milhões de unidades no ano passado.
"O tablet já não é mais uma novidade e há uma 'canibalização' do mercado, principalmente pelos lançamentos de phablets (celulares inteligentes com telas maiores). Isso, aliado à má experiência de uso de aparelhos de baixa qualidade, impactou o desempenho", disse Hagge.
Ele também destacou que a Copa do Mundo, as eleições e a alta do dólar no fim do ano tiveram impacto nas vendas de tablets no país.
Do total de tablets vendidos em 2014, 96 por cento das vendas foram para o consumidor final, 4 por cento para o mercado corporativo e 0,3 por cento (31 mil unidades) correspondeu a notebooks com telas destacáveis, informou a IDC Brasil.
Em 2014, a faixa de preço que mais se destacou foi a de tablets de até 500 reais, com cerca de 85 por cento dos aparelhos comercializados.
Aparelhos que custavam entre 500 e 1 mil reais representaram 10 por cento, e os acima de 1 mil reais, apenas 5 por cento do volume total de vendas.
Entre outubro e dezembro do ano passado, foram comercializados cerca de 3 milhões de tablets no país.
Na comparação com o mesmo período de 2013, não houve crescimento, porém, considerando o desempenho do terceiro trimestre de 2014, o mercado teve alta de 30 por cento.
Rio de Janeiro - A venda de computadores tablet no Brasil deve cair 2 por cento este ano, para cerca de 9,3 milhões de unidades, depois de um 2014 com resultado abaixo do esperado para o segmento, afirmou a consultoria especializada IDC Brasil, nesta segunda-feira.
"A nossa projeção está mais conservadora por conta das incertezas que rondam os projetos de educação que serão implementados pelo governo federal, da volatilidade do dólar e pela própria conjuntura econômica", disse o analista da IDC Brasil Pedro Hagge.
Em 2014, as vendas de tablets no brasil subiram 13 por cento, para cerca de 9,5 milhões de unidades, mas o resultado ficou abaixo do esperado pela IDC, que estimava vendas de pelo menos 10 milhões de unidades no ano passado.
"O tablet já não é mais uma novidade e há uma 'canibalização' do mercado, principalmente pelos lançamentos de phablets (celulares inteligentes com telas maiores). Isso, aliado à má experiência de uso de aparelhos de baixa qualidade, impactou o desempenho", disse Hagge.
Ele também destacou que a Copa do Mundo, as eleições e a alta do dólar no fim do ano tiveram impacto nas vendas de tablets no país.
Do total de tablets vendidos em 2014, 96 por cento das vendas foram para o consumidor final, 4 por cento para o mercado corporativo e 0,3 por cento (31 mil unidades) correspondeu a notebooks com telas destacáveis, informou a IDC Brasil.
Em 2014, a faixa de preço que mais se destacou foi a de tablets de até 500 reais, com cerca de 85 por cento dos aparelhos comercializados.
Aparelhos que custavam entre 500 e 1 mil reais representaram 10 por cento, e os acima de 1 mil reais, apenas 5 por cento do volume total de vendas.
Entre outubro e dezembro do ano passado, foram comercializados cerca de 3 milhões de tablets no país.
Na comparação com o mesmo período de 2013, não houve crescimento, porém, considerando o desempenho do terceiro trimestre de 2014, o mercado teve alta de 30 por cento.