Economia

Venda de carros avança 6,4% com programa de descontos do governo

No total, 189,5 mil unidades foram vendidas em junho, entre carros de passeio, utilitários leves, caminhões e ônibus

Carros: vendas aumentaram após o programa do governo.  (Rafa Neddermeyer/Agência Brasil)

Carros: vendas aumentaram após o programa do governo. (Rafa Neddermeyer/Agência Brasil)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 4 de julho de 2023 às 10h20.

No embalo do programa do governo que financia descontos de até R$ 8 mil para veículos de passeio, as vendas de veículos novos terminaram o mês passado com alta de 6,4% frente igual período de 2022. No total, 189,5 mil unidades foram vendidas em junho, entre carros de passeio, utilitários leves, caminhões e ônibus.

10 veículos seminovos que tiveram maior redução de preço

Na comparação com maio, as vendas subiram 7,4%, com o ritmo diário batendo a marca de 9 mil veículos pela primeira vez no ano. O anúncio dos descontos nos preços provocou corrida de consumidores às concessionárias, dada a tendência de esgotamento rápido dos bônus autorizados pelo governo.

Porém, a espera das locadoras pela liberação dos descontos - que só ocorreu no último dia do mês - limitou o resultado mensal, uma vez que o setor vem respondendo por três em cada dez carros vendidos no País.

Como funciona o programa

O desconto para a compra de carros varia de R$ 2 mil a até R$ 8 mil no preço dos veículos de até R$ 120 mil. Algumas marcas, porém, incluíram promoções adicionais para atrair os interessados.

O tamanho do desconto varia conforme três critérios:

  • Menor preço;
  • Maior eficiência energética (carros menos poluentes);
  • Maior densidade industrial (capacidade de gerar emprego).

Quanto maior a pontuação do modelo nos três critérios, maior o desconto.

Receberam desconto 233 versões de 31 modelos de nove marcas que aderiram ao programa.

O programa para renovação da frota é custeado por meio de créditos tributários, descontos concedidos pelo governo aos fabricantes no pagamento de tributos futuros, no total de R$ 1,5 bilhão. Em troca, a indústria automotiva comprometeu-se a repassar a diferença ao consumidor

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