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Tombini pode deixar governo, dizem jornais

Presidente do Banco Central sairia caso Lula entrasse no governo promovendo mudanças na política econômica, segundo Valor, Folha e Broadcast

Alexandre Tombini, presidente do Banco Central (REUTERS/Ueslei Marcelino)

João Pedro Caleiro

Publicado em 16 de março de 2016 às 14h27.

São Paulo - Alexandre Tombini , presidente do Banco Central , deve deixar o governo caso Lula promova uma mudança na política econômica.

A informação foi citada em reportagem do jornal Valor Econômico, da Folha de São Paulo e da agência de notícias Broadcast.

Lula foi anunciado hoje como ministro da Casa Civil do governo Dilma. De acordo com Vera Magalhães, da Veja, ele já convidou Henrique Meirelles para o comando do BC.

Tombini está no cargo desde o início do governo Dilma em 2011 e esteve à frente de um ciclo de corte dos juros em 2012/2013 mesmo diante de inflação acima da meta.

Atualmente, ele é criticado pelo Partido dos Trabalhadores e por alas do governo justamente pelo contrário: o aumento dos juros em meio a uma recessão para combater uma inflação que em 2015 registrou sua maior taxa desde 2002.

Segundo o Valor, a ideia de Lula dentro do governo é promover um "plano de reanimação nacional" com medidas que resgatem a confiança de empresários e consumidores.

Não seria uma "guinada à esquerda" (como quer o PT), com queda forçada da Selic ou a saída de Barbosa, mas a reforma da Previdência seria engavetada por enquanto.

De resto, o plano teria uma combinação difícil de contemplar entre as diretrizes fiscais já anunciadas por Barbosa com liberação de crédito para a construção civil e mais recursos para o Programa de Aceleração do Crescimento e o Minha Casa Minha Vida.

Atualizada às 14h24

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São Paulo - Alexandre Tombini , presidente do Banco Central , deve deixar o governo caso Lula promova uma mudança na política econômica.

A informação foi citada em reportagem do jornal Valor Econômico, da Folha de São Paulo e da agência de notícias Broadcast.

Lula foi anunciado hoje como ministro da Casa Civil do governo Dilma. De acordo com Vera Magalhães, da Veja, ele já convidou Henrique Meirelles para o comando do BC.

Tombini está no cargo desde o início do governo Dilma em 2011 e esteve à frente de um ciclo de corte dos juros em 2012/2013 mesmo diante de inflação acima da meta.

Atualmente, ele é criticado pelo Partido dos Trabalhadores e por alas do governo justamente pelo contrário: o aumento dos juros em meio a uma recessão para combater uma inflação que em 2015 registrou sua maior taxa desde 2002.

Segundo o Valor, a ideia de Lula dentro do governo é promover um "plano de reanimação nacional" com medidas que resgatem a confiança de empresários e consumidores.

Não seria uma "guinada à esquerda" (como quer o PT), com queda forçada da Selic ou a saída de Barbosa, mas a reforma da Previdência seria engavetada por enquanto.

De resto, o plano teria uma combinação difícil de contemplar entre as diretrizes fiscais já anunciadas por Barbosa com liberação de crédito para a construção civil e mais recursos para o Programa de Aceleração do Crescimento e o Minha Casa Minha Vida.

Atualizada às 14h24

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