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Termo prevê desconto de 5% no varejo a MCMV, diz Eletros

O mutuário do MCMV que receber o cartão tem até 12 meses para fazer a compra dos produtos

De acordo com o presidente da Eletros, as vendas cresceram 20% em 2012, mas em 2013 estão no mesmo nível do ano passado (Reuters/Nacho Doce)
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Da Redação

Publicado em 12 de junho de 2013 às 15h23.

São Paulo - O presidente da Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros), Lourival Kiçula, afirmou nesta quarta-feira que o termo de compromisso assinado pelo setor privado com o governo prevê que o varejo dará um desconto de 5% nas vendas de eletrodomésticos e móveis para os beneficiários do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), enquanto a indústria se comprometeu a focar a melhoria da eficiência energética.

Kiçula afirmou acreditar que o programa anunciado nesta quarta-feira pelo governo pode promover até 8 milhões de vendas de refrigeradores, fogões, lavadoras de roupa e televisões.

Ele, no entanto, disse que prefere não fazer uma previsão do aumento das vendas da indústria porque esse aumento depende do tamanho do atual estoque do varejo e da procura dos consumidores.

O mutuário do MCMV que receber o cartão tem até 12 meses para fazer a compra dos produtos. Kiçula admitiu, entretanto, que o programa dará impulso à indústria.

De acordo com o presidente da Eletros, as vendas cresceram 20% em 2012, mas em 2013 estão no mesmo nível do ano passado.

Segundo Kiçula, em 2012, foram vendidos 14 milhões de aparelhos de TV, 7,2 milhões de geladeiras, 5 milhões de lavadoras e 1,6 milhão de fogões.

O presidente da associação disse que o menor índice de penetração na população é a lavadora de roupas automática, que foi incluída no programa Minha Casa Melhor. Por conta do novo programa, Kiçula disse acreditar que o governo prorrogará a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para a linha-branca, cujo término está previsto para o fim do mês. "O nosso pedido é que não faça esse pulo agora. Não faria sentido aumentar o IPI num momento em que está se fazendo um programa incentivando as vendas", declarou.

"Minha aposta é que vai renovar", completou. O presidente da Aneel defendeu uma redução do IPI para as lavadoras automáticas, que pagam alíquota de 10%. Kiçula lembrou que a indústria paga 2% de IPI para fogões e lavadoras não automáticas e para os refrigeradores, de 5%.

Emprego

O vice-presidente da Samsung, Benjamin Sicsu, garantiu que o Minha Casa Melhor deve ajudar a manter o nível de emprego na indústria.

Conforme Scsu, ao dar mais crédito e aumentar as compras, a administração federal também incentiva o emprego. Ele acredita que a medida ajudará a manter as vendas de televisores no mesmo nível atual, em torno de 15 milhões de unidades por ano. Na análise de Sicsu, a Copa das Confederações não "emocionou" e não ajudou no aumento das vendas. O vice-presidente da Samsung afirmou achar que a medida do Poder Executivo pode trazer mais um milhão de consumidores de televisão.

Sicsu, no entanto, julgou que, para o mercado de computador, é mais difícil fazer uma previsão porque o setor passa por mudanças com o aumento da procura por tablets. Na avaliação do vice-presidente da Samsung, a empresa só produz notebooks, mas ele admite que o Minha Casa Melhor também pode ajudar a manter as vendas entre 10 e 12 milhões de unidades por ano.

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São Paulo - O presidente da Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros), Lourival Kiçula, afirmou nesta quarta-feira que o termo de compromisso assinado pelo setor privado com o governo prevê que o varejo dará um desconto de 5% nas vendas de eletrodomésticos e móveis para os beneficiários do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), enquanto a indústria se comprometeu a focar a melhoria da eficiência energética.

Kiçula afirmou acreditar que o programa anunciado nesta quarta-feira pelo governo pode promover até 8 milhões de vendas de refrigeradores, fogões, lavadoras de roupa e televisões.

Ele, no entanto, disse que prefere não fazer uma previsão do aumento das vendas da indústria porque esse aumento depende do tamanho do atual estoque do varejo e da procura dos consumidores.

O mutuário do MCMV que receber o cartão tem até 12 meses para fazer a compra dos produtos. Kiçula admitiu, entretanto, que o programa dará impulso à indústria.

De acordo com o presidente da Eletros, as vendas cresceram 20% em 2012, mas em 2013 estão no mesmo nível do ano passado.

Segundo Kiçula, em 2012, foram vendidos 14 milhões de aparelhos de TV, 7,2 milhões de geladeiras, 5 milhões de lavadoras e 1,6 milhão de fogões.

O presidente da associação disse que o menor índice de penetração na população é a lavadora de roupas automática, que foi incluída no programa Minha Casa Melhor. Por conta do novo programa, Kiçula disse acreditar que o governo prorrogará a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para a linha-branca, cujo término está previsto para o fim do mês. "O nosso pedido é que não faça esse pulo agora. Não faria sentido aumentar o IPI num momento em que está se fazendo um programa incentivando as vendas", declarou.

"Minha aposta é que vai renovar", completou. O presidente da Aneel defendeu uma redução do IPI para as lavadoras automáticas, que pagam alíquota de 10%. Kiçula lembrou que a indústria paga 2% de IPI para fogões e lavadoras não automáticas e para os refrigeradores, de 5%.

Emprego

O vice-presidente da Samsung, Benjamin Sicsu, garantiu que o Minha Casa Melhor deve ajudar a manter o nível de emprego na indústria.

Conforme Scsu, ao dar mais crédito e aumentar as compras, a administração federal também incentiva o emprego. Ele acredita que a medida ajudará a manter as vendas de televisores no mesmo nível atual, em torno de 15 milhões de unidades por ano. Na análise de Sicsu, a Copa das Confederações não "emocionou" e não ajudou no aumento das vendas. O vice-presidente da Samsung afirmou achar que a medida do Poder Executivo pode trazer mais um milhão de consumidores de televisão.

Sicsu, no entanto, julgou que, para o mercado de computador, é mais difícil fazer uma previsão porque o setor passa por mudanças com o aumento da procura por tablets. Na avaliação do vice-presidente da Samsung, a empresa só produz notebooks, mas ele admite que o Minha Casa Melhor também pode ajudar a manter as vendas entre 10 e 12 milhões de unidades por ano.

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