Superávit primário de julho é o menor para série histórica
Para este ano, a meta de superávit primário é 2,3% do PIB
Da Redação
Publicado em 30 de agosto de 2013 às 13h45.
Brasília – A economia para o pagamento de juros da dívida pública - superávit primário - de julho, deste ano, foi o pior para o período desde 2010. No mês passado, o resultado ficou em R$ 2,287 bilhões. No mesmo mês de 2010, o superávit primário ficou em R$ 1,5 bilhão.
Em 12 meses encerrados em julho, o superávit primário chegou a R$ 88,167 bilhões, o que corresponde a 1,91% de tudo o que o país produz – Produto Interno Bruto ( PIB ). Para este ano, a meta de superávit primário é 2,3% do PIB.
O chefe do Departamento Econômico do BC, Tulio Maciel, disse que ainda é preciso aguardar para saber se a meta será atingida. “Ainda temos cinco meses. A gente precisa aguardar um pouco mais para ver a evolução desses fluxos”, disse.
De acordo com os dados do BC, o pagamento de juros da dívida chegou a R$ 23,393 bilhões, o maior resultado para o mês de julho, na série histórica do BC, iniciada em dezembro de 2001. Em 12 meses encerrados em julho, as despesas com juros chegaram a R$ 226,887 bilhões, o que corresponde a 4,91% do PIB.
Segundo Maciel, em julho, o aumento nas despesas com juros ocorreu devido ao número de dias úteis no mês, à inflação, ao crescimento da dívida e às despesas do BC com operações de swap cambial tradicional, equivalente à venda de dólares no mercado futuro.
Nessa operação, o BC oferece a variação do dólar em troca de oscilação de taxa de juros. Como o dólar subiu, o BC teve despesa de R$ 1,722 bilhão com essas operações de swap, em julho. De janeiro a julho, as despesas ficaram em R$ 1,518 bilhão. Já de 2002, quando o BC começou a fazer essas operações de swap cambial, até o mês passado, houve ganhos de R$ 7,4 bilhões.
Maciel destacou que, ao longo do tempo, há oscilações entre ganhos e perdas do BC com as operações de swap cambial. “Essa conta pende para um lado ou pro lado. Agora houve uma despesa”, disse. Ele ressaltou também que o objetivo do BC ao fazer esses leilões é oferecer proteção contra risco cambial ao mercado.
Brasília – A economia para o pagamento de juros da dívida pública - superávit primário - de julho, deste ano, foi o pior para o período desde 2010. No mês passado, o resultado ficou em R$ 2,287 bilhões. No mesmo mês de 2010, o superávit primário ficou em R$ 1,5 bilhão.
Em 12 meses encerrados em julho, o superávit primário chegou a R$ 88,167 bilhões, o que corresponde a 1,91% de tudo o que o país produz – Produto Interno Bruto ( PIB ). Para este ano, a meta de superávit primário é 2,3% do PIB.
O chefe do Departamento Econômico do BC, Tulio Maciel, disse que ainda é preciso aguardar para saber se a meta será atingida. “Ainda temos cinco meses. A gente precisa aguardar um pouco mais para ver a evolução desses fluxos”, disse.
De acordo com os dados do BC, o pagamento de juros da dívida chegou a R$ 23,393 bilhões, o maior resultado para o mês de julho, na série histórica do BC, iniciada em dezembro de 2001. Em 12 meses encerrados em julho, as despesas com juros chegaram a R$ 226,887 bilhões, o que corresponde a 4,91% do PIB.
Segundo Maciel, em julho, o aumento nas despesas com juros ocorreu devido ao número de dias úteis no mês, à inflação, ao crescimento da dívida e às despesas do BC com operações de swap cambial tradicional, equivalente à venda de dólares no mercado futuro.
Nessa operação, o BC oferece a variação do dólar em troca de oscilação de taxa de juros. Como o dólar subiu, o BC teve despesa de R$ 1,722 bilhão com essas operações de swap, em julho. De janeiro a julho, as despesas ficaram em R$ 1,518 bilhão. Já de 2002, quando o BC começou a fazer essas operações de swap cambial, até o mês passado, houve ganhos de R$ 7,4 bilhões.
Maciel destacou que, ao longo do tempo, há oscilações entre ganhos e perdas do BC com as operações de swap cambial. “Essa conta pende para um lado ou pro lado. Agora houve uma despesa”, disse. Ele ressaltou também que o objetivo do BC ao fazer esses leilões é oferecer proteção contra risco cambial ao mercado.