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Steinbruch ameniza tom e diz que governo apoia indústria

As medidas anunciadas hoje para incentivar as exportações, segundo o empresário, poderão ajudar para que a indústria ganhe certa agilidade

Steinbruch: para ele, indústria tem sofrido diante do fraco desempenho da economia (Murillo Constantino/EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 29 de setembro de 2014 às 16h21.

São Paulo - O presidente da Companhia Siderúrgica Nacional ( CSN ) e presidente em exercício da Fiesp , Benjamin Steinbruch, amenizou o tom de suas críticas recentes em relação ao governo e disse nesta segunda-feira, 29, em coletiva de imprensa, que as conversas com o governo têm evoluído de forma positiva.

"A indústria precisa de apoio, e o governo tem nos dado."

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As medidas anunciadas hoje para incentivar as exportações, segundo o empresário, poderão ajudar para que a indústria ganhe certa agilidade, de forma a conquistar mais espaço no cenário externo.

"Buscamos uma solução para amenizar o problema da indústria no Brasil, em termos de ganharmos mais competitividade", disse Steinbruch.

Segundo ele, a indústria brasileira tem sofrido diante do fraco desempenho da economia, que diminuiu a demanda no mercado interno.

O empresário disse que a indústria tem tentado se apoiar nas exportações para conseguir diminuir os estoques que têm se acumulado ao longo dos últimos meses.

"Estamos tendo um problema maior com o desaquecimento da economia e o governo está fazendo o possível para fazer o mercado interno voltar à normalidade, para assim a indústria poder voltar a andar a plena capacidade", disse.

O presidente da CSN contou que a indústria pediu que o governo tente viabilizar um Reintegra superior a 3%.

"Estamos vivendo algo pontual, com o acúmulo dos estoques e por isso nosso esforço de buscar a exportação até o retorno do mercado interno", afirmou, dizendo que um mercado doméstico mais fortalecido "certamente" virá no próximo ano e "quem sabe" ainda neste ano.

Steinbruch disse que as medidas são ainda mais importantes neste momento em que o real está valorizado em relação ao dólar, fato que tem prejudicado a competitividade das companhias ao colocar produtos no exterior.

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