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Produção industrial cai em 7 regiões, diz IBGE

A produção industrial de 7 regiões do país caiu em novembro deste ano em relação ao mesmo mês de 2002. É o que mostra a pesquisa divulgada nesta sexta-feira (16/01) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que analisou um total de 12 regiões. As principais quedas foram localizadas na Bahia (20,4%) e no […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h13.

A produção industrial de 7 regiões do país caiu em novembro deste ano em relação ao mesmo mês de 2002. É o que mostra a pesquisa divulgada nesta sexta-feira (16/01) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que analisou um total de 12 regiões.

As principais quedas foram localizadas na Bahia (20,4%) e no Espírito Santo (9,0%), regiões que obtiveram resultados negativos em segmentos importantes, impactados por paralisações técnicas em grandes empresas. A queda expressiva da produção baiana influenciou o resultado da região nordestina, que registrou um declínio de 10,6% em novembro - o maior de 2003 no Nordeste. O recuo do setor químico, decorrente da baixa produção de gasolina comum e óleo combustível, é o principal motivo para a queda na produção nordestina.

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A atividade industrial também caiu nos estados do Ceará (6,7%), Santa Catarina (2,5%), Rio de Janeiro (2%) e Minas Gerais (1,6%).

Do lado de quem cresceu, o destaque vai para Pernambuco, que aumentou sua produção em 10,3%. O crescimento do estado é explicado pelo bom desempenho da indústria de alimentos. O Rio Grande do Sul teve o segundo melhor desempenho no ranking (8,5%), graças à contribuição da indústria mecânica. São Paulo, que registrou crescimento de 3,8%, contou com a força dos ramos de material elétrico e de comunicações, material de transporte e química. Paraná e Região Sul registram aumento de 1,4% em sua produção.

No resultado acumulado entre janeiro e novembro de 2003, a pesquisa do IBGE mostra que houve crescimento em seis das 12 áreas analisadas. O Espírito Santo sustenta o maior ritmo de crescimento, apoiada nas características exportadoras do seu parque produtivo. Rio Grande do Sul, Paraná, Pernambuco, Região Sul e São Paulo são as outras cinco regiões que cresceram no período.

Nas outras seis áreas que registraram queda na produção, as taxas oscilaram entre 2,9%, em Santa Catarina e 0,8% no Rio de Janeiro. A indústria catarinense teve influência negativa de produtos alimentares, vestuário, calçados e têxtil. A indústria têxtil também foi a responsável pela retração no Rio de Janeiro. Já no Ceará (retração de 1,6%), as principais quedas ocorreram em minerais não-metálicos e têxtil. A região mineira foi pressionada por produtos alimentares e também pelos minerais não-metálicos.

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