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Secovi espera ter proposta do 'Minha Casa 2' até maio

São Paulo - O Sindicato das Empresas de Compra, Locação e Administração de Imóveis Comerciais de São Paulo (Secovi-SP) estima que o setor terá até maio uma proposta para o "Minha Casa, Minha Vida 2". "Vamos reunir as propostas para a continuidade do programa na próxima reunião da Comissão da Indústria Imobiliária (CII) da Câmara […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h43.

São Paulo - O Sindicato das Empresas de Compra, Locação e Administração de Imóveis Comerciais de São Paulo (Secovi-SP) estima que o setor terá até maio uma proposta para o "Minha Casa, Minha Vida 2". "Vamos reunir as propostas para a continuidade do programa na próxima reunião da Comissão da Indústria Imobiliária (CII) da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), que acontece essa semana em São Paulo, para apresentarmos um plano concreto ao governo. Espero que, entre abril e maio, isso já esteja bem encaminhado", afirma João Crestana, presidente do sindicato.

Na esteira da esperada segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que vem sendo chamada de PAC 2, Celso Petrucci, economista-chefe do Secovi-SP, avalia que seria importante aliar esse anúncio à sinalização sobre a continuidade do "Minha Casa, Minha Vida". O mercado aguarda o anúncio sobre o PAC 2 para a segunda quinzena de março.

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Segundo Crestana, embora essa primeira etapa do "Minha Casa, Minha Vida" tenha sido surpreendente, ainda são necessários ajustes. Ele defende que o programa se torne uma política de Estado e não do governo Lula. Além disso, Crestana defende a desconcentração das aplicações dos recursos do fundo de garantia - hoje concentradas na Caixa Econômica Federal. O Secovi-SP espera que os bancos privados consigam de uma forma mais simplificada operar com os recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) na compra de imóveis.

Outro ponto que merece atenção, na opinião do Secovi-SP, é o treinamento de pessoal nas instituições financeiras. Segundo Petrucci, ainda é difícil encontrar dentro de uma agência bancária pessoas que entendam de crédito imobiliário. "Como esse crescimento do crédito no Brasil deve perdurar por muitos anos, reforçamos que os agentes financeiros devem investir no treinamento de pessoal," diz o economista.

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