Seca na Coreia do Norte agrava escassez de alimentos
A produção alimentar norte-coreana pode cair 10% neste ano, em relação a 2014, e até chegar a 20%
Da Redação
Publicado em 9 de junho de 2015 às 15h22.
Seul - A grave seca que atinge a Coreia do Norte ameaça reduzir a colheita anual de arroz, agravando, assim, a habitual escassez de alimentos de que o país sofre, anunciou nesta terça-feira o governo da Coreia do Sul.
A produção alimentar norte-coreana pode cair 10% neste ano em relação a 2014, e chegar a 20% se a ausência de chuvas prosseguir até julho, segundo o ministério sul-coreano da Unificação.
Em maio, o nível de precipitações em todo o território representou pouco mais da metade da média registrada durante o mesmo mês entre 1981 e 2010.
A Coreia do Norte, cuja economia e agricultura estão em crise depois de décadas de nefasta gestão e de destinar seus recursos ao programa nuclear, viveu um grave período de fome na segunda metade dos anos 1990, quando centenas de milhares de pessoas morreram, segundo várias ONGs.
A ONU estima que quase uma em cada três crianças norte-coreanas sofre de raquitismo.
No entanto, segundo o ministério da Unificação, a aplicação de algumas reformas levou à melhora da produção e da vida diária dos camponeses. No ano passado, também apesar da seca, a produção agrícola caiu apenas de 10.000 toneladas a 4,8 mil toneladas.
O líder norte-coreano Kim Jong-Un, que chegou ao poder após a morte de seu pai, Kim Jong-Il, em dezembro de 2011, permitiu aos camponeses conservar 30% de sua quota de produção, assim como os possíveis excedentes. Em 2014, este percentual aumentou a 60%.
Seul - A grave seca que atinge a Coreia do Norte ameaça reduzir a colheita anual de arroz, agravando, assim, a habitual escassez de alimentos de que o país sofre, anunciou nesta terça-feira o governo da Coreia do Sul.
A produção alimentar norte-coreana pode cair 10% neste ano em relação a 2014, e chegar a 20% se a ausência de chuvas prosseguir até julho, segundo o ministério sul-coreano da Unificação.
Em maio, o nível de precipitações em todo o território representou pouco mais da metade da média registrada durante o mesmo mês entre 1981 e 2010.
A Coreia do Norte, cuja economia e agricultura estão em crise depois de décadas de nefasta gestão e de destinar seus recursos ao programa nuclear, viveu um grave período de fome na segunda metade dos anos 1990, quando centenas de milhares de pessoas morreram, segundo várias ONGs.
A ONU estima que quase uma em cada três crianças norte-coreanas sofre de raquitismo.
No entanto, segundo o ministério da Unificação, a aplicação de algumas reformas levou à melhora da produção e da vida diária dos camponeses. No ano passado, também apesar da seca, a produção agrícola caiu apenas de 10.000 toneladas a 4,8 mil toneladas.
O líder norte-coreano Kim Jong-Un, que chegou ao poder após a morte de seu pai, Kim Jong-Il, em dezembro de 2011, permitiu aos camponeses conservar 30% de sua quota de produção, assim como os possíveis excedentes. Em 2014, este percentual aumentou a 60%.