Exame Logo

Residência e comércio puxam alta de 6% no consumo de energia

O consumo de energia no Brasil totalizou 121.922 gigawatts-hora, com destaque para o segmento residencial

Conta de luz: apenas em março, o consumo de energia subiu 4,6 por cento no Brasil (Marcos Santos/USP Imagens)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de maio de 2014 às 13h29.

São Paulo - O consumo de energia elétrica de residências e do comércio puxou um aumento de 6 por cento no consumo total do Brasil no primeiro trimestre, informou a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) nesta quinta-feira.

O consumo de energia no Brasil totalizou 121.922 gigawatts-hora (GWh) nos três primeiros meses do ano, com destaque para o segmento residencial, cujo consumo subiu 10 por cento ante igual período de 2013, e o comercial, com ganho de 10,8 por cento.

Segundo a EPE, o resultado reflete o forte aumento verificado em janeiro e fevereiro devido ao calor atípico nas regiões Sul e Sudeste.

"O verão de 2014 tem sido considerado como um dos mais quentes da série de medições meteorológicas do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia). Cidades como Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre, por exemplo, apresentaram seguidamente recordes de calor em janeiro e fevereiro", informou.

O segmento industrial registrou o menor crescimento no período, de 0,7 por cento.

"Neste trimestre já é possível observar que começam a cessar os efeitos estatísticos da redução das atividades da indústria eletrointensiva, notadamente a metalurgia do alumínio. Ainda se sentem os reflexos do panorama adverso que enfrenta a indústria do metal leve, preços deprimidos da commodity no mercado internacional e preço elevado da energia no mercado doméstico."

Apenas em março, o consumo de energia subiu 4,6 por cento no Brasil, sendo alta de 8,8 por cento no segmento residencial, 8,3 por cento no comercial, e recuo de 0,3 por cento no industrial.

São Paulo* – As condições climáticas levaram a consultoria PSR a elevar a probabilidade de ocorrência de um racionamento de energia no Brasil de 6,0% em janeiro para 17,5% em fevereiro, segundo relatório do Morgan Stanley Research. Os setores mais vulneráveis a aumentos de preços são os de aço (a eletricidade representou 31,3% do ebitda deles em 2013), industrial (11,9%) e bebidas e alimentos (8,8%). O banco afirma que, em um cenário de racionamento, a maior parte dos papéis de sua cobertura deve ser afetado negativamente. O Morgan Stanley indica quais seriam os papéis mais afetados.   *Matéria atualizada no dia 21 de fevereiro, às 14:04 horas, após contato de uma das empresas e envio do relatório corrigido pelo Morgan Stanley. A alteração retirou as ações de Hypermarcas e JBS da lista e acrescentou o papel da Vale.
  • 2. 1. Usiminas (USIM5)

    2 /11(Domingos Peixoto/EXAME)

  • Veja também

    Gastos com energia nos custos: 9,1% Gastos com energia no Ebitda: 40,6% Classificação da ação: em linha com a média do mercado Variação da ação em 2014: -27,80%
  • 3. 2. Minerva (BEEF3)

    3 /11(Divulgação)

  • Gastos com energia nos custos: 3,7% Gastos com energia no Ebitda: 31,8% Classificação da ação: acima da média de mercado Variação da ação em 2014: -12,70%
  • 4. 3. Gerdau (GGBR4)

    4 /11(Miriam Fichtner/Pluf Fotos)

    Gastos com energia nos custos: 4,4% Gastos com energia no Ebitda: 27,3% Classificação da ação: acima da média de mercado Variação da ação em 2014: -16,63%
  • 5. 4. Duratex (DTEX3)

    5 /11(Divulgação)

    Gastos com energia nos custos: 7,2% Gastos com energia no Ebitda: 15,6% Classificação da ação: acima da média de mercado Variação da ação em 2014: -16,96%
  • 6. 5. M. Dias Branco (MDIA3)

    6 /11(Divulgação/M. Dias Branco)

    Gastos com energia nos custos: 3,0% Gastos com energia no Ebitda: 13,1% Classificação da ação: em linha com a média do mercado Variação da ação em 2014: -15,88%
  • 7. 6. Iochpe-Maxion (MYPK3)

    7 /11(Pedro Motta/EXAME.com)

    Gastos com energia nos custos: 2,4% Gastos com energia no Ebitda: 20,2% Classificação da ação: em linha com a média do mercado Variação da ação em 2014: -14,07%
  • 8. 7. Embraer (EMBR3)

    8 /11(Mark Elias/Bloomberg)

    Gastos com energia nos custos: 2,0% Gastos com energia no Ebitda: 12,6% Classificação da ação: acima da média de mercado Variação da ação em 2014: 4,24%
  • 9. 8. Oi (OIBR4)

    9 /11(Divulgação)

    Gastos com energia nos custos: 2,4% Gastos com energia no Ebitda: 6,2% Classificação da ação: sem indicação Variação da ação em 2014: 6,13%
  • 10. 9. Vale (VALE5)

    10 /11(Dado Galdieri/Bloomberg)

    Gastos com energia nos custos: 3,1% Gastos com energia no Ebitda: 4,0% Classificação da ação: acima da média de mercado Variação da ação em 2014: -6,54%
  • 11. Veja agora as empresas negociadas por menos que o valor patrimonial

    11 /11(Rodrigo_Amorim/Creative Commons)

  • Acompanhe tudo sobre:ConsumoEletricidadeEnergiaEnergia elétricaServiços

    Mais lidas

    exame no whatsapp

    Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

    Inscreva-se

    Mais de Economia

    Mais na Exame