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Reino Unido eleva previsão de crescimento para 3% em 2014

Ministro da Economia afirmou também que o Produto Interno Bruto britânico subirá 2,4% em 2015; 2,2% em 2016; e 2,4% em 2017

Ministro das Finanças britânico, George Osborne: "eu digo que, se nos mantivermos neste caminho, vamos seguir o caminho da prosperidade" (Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de dezembro de 2014 às 11h03.

Londres - A economia do Reino Unido crescerá 3% em 2014, acima do 2,7% previsto anteriormente, segundo anunciou nesta quarta-feira o ministro da Economia britânico, George Osborne.

Em audiência na câmara dos Comuns, Osborne afirmou também que, segundo os últimos cálculos, o Produto Interno Bruto ( PIB ) britânico subirá 2,4% em 2015; 2,2% em 2016; e 2,4% em 2017.

O ministro compareceu diante dos deputados para apresentar a chamada Declaração de Outono, na qual antecipa as prioridades para o orçamento do Estado de março, o último antes das eleições gerais britânicas de maio de 2015.

No início de sua intervenção, Osborne revelou as últimas previsões do Escritório de Responsabilidade Orçamentária (OBR, por sua sigla em inglês), criado pelo governo em 2010 para supervisionar as finanças públicas, que além de revisar o crescimento ofereceu uma nova projeção do déficit.

O OBR assinalou que o déficit fiscal do Reino Unido se situará este ano em 91,3 bilhões de libras, mais de 5% do PIB e acima dos 86 bilhões de libras previstos no último orçamento, em março.

Segundo o órgão supervisor, o déficit que o governo de David Cameron planeja eliminar em 2015 vai ser reduzido nos anos seguintes até se chegar a um superávit de quatro bilhões de libras em 2018-19.

Osborne reconheceu que o déficit estrutural do orçamento, cuja redução é o principal objetivo de seu plano econômico, "cairá neste ano e nos próximos menos do que o esperado", mas destacou que depois será reduzido até se chegar ao superávit.

O ministro, que nos últimos dias antecipou investimentos milionários em obras públicas e novos cortes na administração pública, assegurou que seu plano "funcionará".

O Reino Unido "tem duas opções", disse o ministro: "desperdiçamos a segurança econômica que alcançamos" ou "acabamos com o trabalho que começamos".

"Eu digo que, se nos mantivermos neste caminho, vamos seguir o caminho da prosperidade", afirmou Osborne, entre aplausos de seus correligionários conservadores.

Osborne advertiu que, embora a economia britânica tenha melhorado muito desde a crise creditícia mundial de 2008, continua existindo "luzes vermelhas de alarme" sobre a economia global.

Com o Japão em recessão e uma estagnação na zona do euro, o Reino Unido deve manter a austeridade para garantir sua recuperação, ao mesmo tempo em que diversifica sua base econômica, argumentou.

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Londres - A economia do Reino Unido crescerá 3% em 2014, acima do 2,7% previsto anteriormente, segundo anunciou nesta quarta-feira o ministro da Economia britânico, George Osborne.

Em audiência na câmara dos Comuns, Osborne afirmou também que, segundo os últimos cálculos, o Produto Interno Bruto ( PIB ) britânico subirá 2,4% em 2015; 2,2% em 2016; e 2,4% em 2017.

O ministro compareceu diante dos deputados para apresentar a chamada Declaração de Outono, na qual antecipa as prioridades para o orçamento do Estado de março, o último antes das eleições gerais britânicas de maio de 2015.

No início de sua intervenção, Osborne revelou as últimas previsões do Escritório de Responsabilidade Orçamentária (OBR, por sua sigla em inglês), criado pelo governo em 2010 para supervisionar as finanças públicas, que além de revisar o crescimento ofereceu uma nova projeção do déficit.

O OBR assinalou que o déficit fiscal do Reino Unido se situará este ano em 91,3 bilhões de libras, mais de 5% do PIB e acima dos 86 bilhões de libras previstos no último orçamento, em março.

Segundo o órgão supervisor, o déficit que o governo de David Cameron planeja eliminar em 2015 vai ser reduzido nos anos seguintes até se chegar a um superávit de quatro bilhões de libras em 2018-19.

Osborne reconheceu que o déficit estrutural do orçamento, cuja redução é o principal objetivo de seu plano econômico, "cairá neste ano e nos próximos menos do que o esperado", mas destacou que depois será reduzido até se chegar ao superávit.

O ministro, que nos últimos dias antecipou investimentos milionários em obras públicas e novos cortes na administração pública, assegurou que seu plano "funcionará".

O Reino Unido "tem duas opções", disse o ministro: "desperdiçamos a segurança econômica que alcançamos" ou "acabamos com o trabalho que começamos".

"Eu digo que, se nos mantivermos neste caminho, vamos seguir o caminho da prosperidade", afirmou Osborne, entre aplausos de seus correligionários conservadores.

Osborne advertiu que, embora a economia britânica tenha melhorado muito desde a crise creditícia mundial de 2008, continua existindo "luzes vermelhas de alarme" sobre a economia global.

Com o Japão em recessão e uma estagnação na zona do euro, o Reino Unido deve manter a austeridade para garantir sua recuperação, ao mesmo tempo em que diversifica sua base econômica, argumentou.

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