Economia

Quase 100 profissionais de plataformas de petróleo estão com coronavírus

Já o número de casos suspeitos nas empresas de exploração e produção (E&P) saltou em 54 em um dia, para 1.215 profissionais do setor até a noite de sábado

Plataformas de petróleo: a ANP não registrou até o momento mortes associadas ao covid-19 (Germano Lüders/Exame)

Plataformas de petróleo: a ANP não registrou até o momento mortes associadas ao covid-19 (Germano Lüders/Exame)

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Reuters

Publicado em 20 de abril de 2020 às 10h29.

Empresas de exploração e produção de petróleo e gás no Brasil registraram 18 novos casos confirmados de coronavírus até a noite de sábado na comparação com a véspera, somando total de 203 profissionais infectados, sendo que 98 deles acessaram instalações marítimas de perfuração e produção.

Até a noite de sexta-feira, o total de casos positivos dentre os funcionários que haviam acessado plataformas de petróleo era de 82, segundo os dados, divulgados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Já o número de casos suspeitos nas empresas de exploração e produção (E&P) saltou em 54 em um dia, para 1.215 profissionais do setor até a noite de sábado.

A ANP não registrou até o momento mortes associadas ao covid-19 dentre profissionais da área de E&P ou que tenham acessado instalações marítimas de perfuração e produção no Brasil.

 

"O protocolo de segurança determina o desembarque, além dos sintomáticos, de toda e qualquer pessoa que teve contato com casos confirmados, ensejando, no caso em que não é possível manter o staff mínimo para operação segura, na parada de produção", disse a reguladora.

A ANP reiterou ainda que as empresas vêm diminuindo ao mínimo o número de pessoas a bordo, para reduzir a exposição dos trabalhadores ao Covid-19, enquanto estabelecem procedimentos de contingência para manutenção das operações de forma segura e em conformidade com a regulação, o que a agência vem acompanhando.

Já os procedimentos de quarentena pré-embarque, bem como as alterações na escala de revezamento de pessoal embarcado, vêm sendo fiscalizadas pela Anvisa e pela Secretaria do Trabalho, com o acompanhamento do Ministério Público do Trabalho, segundo a ANP.

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