São Paulo - A Rússia está em uma crise econômica profunda, mas isso não significa que Vladimir Putin vá ceder em seu embate com boa parte do mundo desenvolvido.
Nesta quarta-feira, o presidente russo assinou um decreto ordenando a destruição de alimentos que tenham entrado no país em violação das restrições estabelecidas há cerca de um ano.
“Produtos agrícolas, matérias-primas e itens alimentícios exportados para o território da Federação Russa de um país de origem que tenha imposto sanções contra entidades legais e/ou indivíduos russos ou que tenha aderido a estas decisões, e que estão banidos de entrar no território da Federação Russa estarão sujeitos à exterminação a partir de 06 de agosto", diz o texto.
De acordo com o site Russia Today, ligado ao governo, a medida foi proposta na semana passada pelo Ministro da Agricultura, Aleksandr Tkachev, para que houvesse uma forma da alfândega destruir o contrabando e não precisar retorná-lo ao país de origem.
Um procedimento será estabelecido e estão excluídas comidas trazidas por cidadãos para uso pessoal com documentação adequada.
Histórico
Um mercado negro se estabeleceu desde agosto de 2014, quando a Rússia proibiu por um ano a importação de alimentos de Estados Unidos, União Europeia, Austrália, Canadá e outros países. Até o McDonald's virou alvo e o prazo foi estendido recentemente por mais 6 meses.
A proibição foi uma resposta às sanções estabelecidas por estes países para pressionar e punir a Rússia por causa da anexação da Crimeia e o suporte aos grupos separatistas no leste da Ucrânia.
As sanções e a queda dos preços do petróleo causaram desvalorização forte do rublo e colocaram a Rússia em uma recessão ainda mais profunda do que a brasileira, com a pobreza atingindo níveis críticos.
A proibição dos alimentos ocidentais agrava uma inflação que já passa de dois dígitos e incomoda uma população acostumada com a disponibilidade dos queijos e vinhos estrangeiros.
Mas a popularidade de Putin continua nas alturas e as sanções podem vir a ser relaxadas em um futuro próximo. A Europa também está em crise e seus agricultores não ficaram satisfeitos com a perda desta fatia de mercado, que migrou para países como o Brasil.
Ano | Crescimento |
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2013 | -4,8% |
2014 | -3,1% |
2015 (est.) | -15,4% |
2016 (est.) | 3,7% |
2. Serra Leoa 2 /16(Chris Hondros / Getty Images)
Ano | Crescimento |
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2013 | 20,1% |
2014 | 6,0% |
2015 (est.) | -12,8% |
2016 (est.) | 8,4% |
3. Venezuela 3 /16(REUTERS/Jorge Silva)
Ano | Crescimento |
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2013 | 1,3% |
2014 | -4,0% |
2015 (est.) | -7,0% |
2016 (est.) | -4,0% |
4. Ucrânia 4 /16(Podluzhnaya/WikimediaCommons)
Ano | Crescimento |
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2013 | 0,0% |
2014 | -6,8% |
2015 (est.) | -5,5% |
2016 (est.) | 2,0% |
5. Vanuatu 5 /16(NASA)
Ano | Crescimento |
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2013 | 2,0% |
2014 | 2,9% |
2015 (est.) | -4,0% |
2016 (est.) | 5,0% |
6. Rússia 6 /16(Thinkstock)
Ano | Crescimento |
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2013 | 1,3% |
2014 | 0,6% |
2015 (est.) | -3,8% |
2016 (est.) | -1,1% |
7. Iêmem 7 /16(Paul Hilton/Bloomberg)
Ano | Crescimento |
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2013 | 4,8% |
2014 | -0,2% |
2015 (est.) | -2,2% |
2016 (est.) | 3,6% |
8. Libéria 8 /16(Chris Hondros/Getty Images)
Ano | Crescimento |
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2013 | 8,7% |
2014 | 0,5% |
2015 (est.) | -1,4% |
2016 (est.) | 5,0% |
9. Brasil 9 /16(WikimediaCommons/Henrique Boney)
Ano | Crescimento |
---|
2013 | 2,7% |
2014 | 0,1% |
2015 (est.) | -1,0% |
2016 (est.) | 1,0% |
10. Armênia 10 /16(Wikimedia Commons)
Ano | Crescimento |
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2013 | 3,5% |
2014 | 3,4% |
2015 (est.) | -1,0% |
2016 (est.) | 0,0% |
11. Moldávia 11 /16(Andrey/WikimediaCommons)
Ano | Crescimento |
---|
2013 | 9,4% |
2014 | 4,6% |
2015 (est.) | -1,0% |
2016 (est.) | 3,0% |
12. Brunei 12 /16(Jim Trodel/Flickr/Creative Commons)
Ano | Crescimento |
---|
2013 | -1,8% |
2014 | -0,7% |
2015 (est.) | -0,5% |
2016 (est.) | 2,8% |
13. Sérvia 13 /16(Divulgação / Trivago / Byron C. Howes/Flickr)
Ano | Crescimento |
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2013 | 2,6% |
2014 | -1,8% |
2015 (est.) | -0,5% |
2016 (est.) | 1,5% |
14. Argentina 14 /16(Getty Images)
Ano | Crescimento |
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2013 | 2,9% |
2014 | 0,5% |
2015 (est.) | -0,3% |
2016 (est.) | 0,1% |
15. Guiné 15 /16(Wikimedia Commons/ Soman)
Ano | Crescimento |
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2013 | 2,3% |
2014 | 0,4% |
2015 (est.) | -0,3% |
2016 (est.) | 6,5% |
16 /16(Reuters)