Economia

Produtos básicos puxam exportações na 3ª semana de abril

Em contraponto, as exportações de manufaturados registraram queda


	Containers em porto: melhores desempenhos foram de petróleo em bruto, carne suína e bovina, café em grão, farelo de soja, soja em grão e milho em grão
 (REUTERS/Andres Stapff)

Containers em porto: melhores desempenhos foram de petróleo em bruto, carne suína e bovina, café em grão, farelo de soja, soja em grão e milho em grão (REUTERS/Andres Stapff)

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Da Redação

Publicado em 22 de abril de 2014 às 16h04.

Brasília - Os produtos básicos puxaram as exportações brasileiras na terceira semana de abril de 2014.

Na média por dia útil, na comparação com igual período de 2013, houve crescimento de 1,6%, ao passar de US$ 937,8 milhões para US$ 952,8 milhões.

Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e foram divulgados nesta terça-feira, 22.

Esse resultado foi diretamente influenciado pelo aumento de 7,9% nas vendas externas de itens básicos, que passaram de US$ 476,0 milhões no ano passado para US$ 513,6 milhões neste.

Os melhores desempenhos foram de petróleo em bruto, carne suína e bovina, café em grão, farelo de soja, soja em grão e milho em grão.

Em contraponto, as exportações de manufaturados registraram queda. Pelos dados do MDIC, caíram 5,6% na comparação da média, de US$ 329,3 milhões para US$ 310,7 milhões.

Automóveis de passageiros, veículos de carga, laminados planos, óleos combustíveis, autopeças, motores para veículos e partes, e bombas e compressores apresentaram o pior desempenho.

Nos semimanufaturados, o recuo foi de 4,8%, de US$ 111,7 milhões para US$ 106,4 milhões, por conta de catodos de cobre, alumínio em bruto, semimanufaturados de ferro/aço, açúcar em bruto, ferro fundido e óleo de soja em bruto.

Importações

As importações, segundo dados do MDIC, registraram queda na terceira semana de abril. Pela média do dia útil do período, o recuo foi de 3,8% comparado a 2013, passando de US$ 945,3 milhões para US$ 928,7 milhões.

Nessa base de comparação, os principais recuos foram de adubos e fertilizantes (-24,9%), veículos automóveis e partes (-12,8%), combustíveis e lubrificantes (-9,6%), farmacêuticos (-7,4%), borracha e obras (-5,9%) e equipamentos mecânicos (-5,4%).

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