Economia

Produção de bens de capital sobe em setembro, diz IBGE

No acumulado de janeiro a setembro de 2013, houve alta de 14,6% na produção de bens de capital


	Autoindústria: a principal influência positiva veio do setor de veículos automotores, que teve expansão de 6,2%
 (Dado Galdieri/Bloomberg)

Autoindústria: a principal influência positiva veio do setor de veículos automotores, que teve expansão de 6,2% (Dado Galdieri/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 1 de novembro de 2013 às 09h04.

Rio - A produção da indústria de bens de capital subiu 4% em setembro ante agosto, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira, 01. Na comparação com setembro de 2012, o indicador mostra alta de 24,1%.

Os dados fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física (PIM-PF). No acumulado de janeiro a setembro de 2013, houve alta de 14,6% na produção de bens de capital. Já no acumulado em 12 meses, houve alta de 7,8%.

Em relação aos bens de consumo, a pesquisa registrou queda de 0,2% na passagem de agosto para setembro. Na comparação anual, houve recuo de 0,9% em setembro ante igual mês de 2012. No acumulado do ano, a alta é de 0,4%, enquanto a taxa em 12 meses é de +0,9%.

Na categoria de bens de consumo duráveis, o mês de setembro mostrou alta de 2,3% ante agosto, e avanço de 1,5% em relação a setembro de 2012. Entre os semiduráveis e os não duráveis, houve redução na produção de 1,4% em setembro ante agosto, e recuo de 1,6% na comparação com setembro do ano passado.

Para os bens intermediários, o IBGE informou que o indicador ficou estável em setembro ante agosto. Em relação a setembro do ano passado, houve avanço de 0,4%. No acumulado de janeiro a setembro, o instituto observou alta de 0,2%, enquanto a taxa em 12 meses ficou em +0,1%.

Estados

Segundo o IBGE, o avanço de 0,7% na passagem de agosto para setembro da produção industrial foi influenciado pelo crescimento em 13 dos 27 ramos pesquisados. A principal influência positiva veio do setor de veículos automotores, que teve expansão de 6,2%.

Outras contribuições positivas, segundo o instituto, vieram de outros equipamentos de transporte (8,6%), outros produtos químicos (2,7%), perfumaria, sabões, detergentes e produtos de limpeza (8,4%), farmacêutica (2,5%), produtos de metal (1,4%) e indústrias extrativas (0,8%).

Na contramão, 13 atividades reduziram a produção. Os dois setores que mais pesaram para a taxa geral foram os de edição, impressão e reprodução de gravações (-12,2%) e refino de petróleo e produção de álcool (-4,5%). O IBGE ainda destaca as quedas nos setores de vestuário e acessórios (-10,5%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-2,5%), alimentos (-0,4%), material eletrônico, aparelhos e equipamentos de comunicações (-2,0%) e máquinas e equipamentos (-0,5%).

Trimestre em queda

A produção industrial caiu 1,4% no terceiro trimestre deste ano, ante o segundo. A queda foi maior que a mediana das estimativas colhidas pelo AE Projeções com instituições do mercado financeiro, de -1,20%, mas ficou dentro do intervalo das previsões (-0,70% a -1,42%).

Na comparação com o terceiro trimestre de 2012, o resultado foi de avanço de 0,8%. As estimativas, nesta comparação, iam de alta de 0,50% a 1,40%, com mediana de 1,05%.

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