Probabilidade de BCE agir em junho cresceu substancialmente
Probabilidade de ação para combater as pressões dos preços baixos na zona do euro cresceu, segundo membro do Conselho Executivo
Da Redação
Publicado em 19 de maio de 2014 às 11h50.
Munique - A probabilidade de o Banco Central Europeu ( BCE ) adotar nova ação de política em junho para combater as pressões dos preços baixos na zona do euro cresceu substancialmente, afirmou nesta segunda-feira o membro do Conselho Executivo Yves Mersch.
O presidente Mario Draghi afirmou após a reunião de maio do BCE que o Conselho está "confortável em agir da próxima vez" --a reunião de 5 de junho-- mas que quer ver primeiro projeções econômicas atualizadas da equipe do banco.
Desde então, dados confirmaram um ligeiro aumento na inflação da zona do euro em abril para 0,7 por cento ante 0,5 por cento no mês anterior, mas também mostraram que a economia cresce muito menos que o esperado no início do ano.
"A probabilidade de o Conselho agir já na próxima reunião de política monetária em junho cresceu substancialmente", disse Mersch no texto de discurso.
Ele acrescentou que o Conselho é unânime em sua disposição de usar tanto medidas convencionais quanto não convencionais para conter efetivamente os riscos da inflação muito baixa em um período mais longo de tempo.
Embora não haja sinais de deflação na zona do euro, Mersch disse que "devemos ao menos estar preparados" para os riscos residuais de tal cenário.
Munique - A probabilidade de o Banco Central Europeu ( BCE ) adotar nova ação de política em junho para combater as pressões dos preços baixos na zona do euro cresceu substancialmente, afirmou nesta segunda-feira o membro do Conselho Executivo Yves Mersch.
O presidente Mario Draghi afirmou após a reunião de maio do BCE que o Conselho está "confortável em agir da próxima vez" --a reunião de 5 de junho-- mas que quer ver primeiro projeções econômicas atualizadas da equipe do banco.
Desde então, dados confirmaram um ligeiro aumento na inflação da zona do euro em abril para 0,7 por cento ante 0,5 por cento no mês anterior, mas também mostraram que a economia cresce muito menos que o esperado no início do ano.
"A probabilidade de o Conselho agir já na próxima reunião de política monetária em junho cresceu substancialmente", disse Mersch no texto de discurso.
Ele acrescentou que o Conselho é unânime em sua disposição de usar tanto medidas convencionais quanto não convencionais para conter efetivamente os riscos da inflação muito baixa em um período mais longo de tempo.
Embora não haja sinais de deflação na zona do euro, Mersch disse que "devemos ao menos estar preparados" para os riscos residuais de tal cenário.