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Prévia do PIB: IBC-Br sobe 0,82% em dezembro e fecha 2023 em alta de 2,45%

O índice veio acima da expectativa do mercado financeiro, que esperava crescimento de 0,75%

Edifício-Sede do Banco Central em Brasília (Agência Brasil/Reprodução)
André Martins

Repórter de Brasil e Economia

Publicado em 19 de fevereiro de 2024 às 09h10.

Última atualização em 18 de março de 2024 às 09h03.

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central ( IBC-Br ), considerado a prévia do PIB do Brasil, registrou alta de 0,82% em dezembro na comparação com novembro. A informação foi divulgada nesta segunda-feira, 19, pelo Banco Central.

Essa é a segunda alta consecutivo do indicador, após quedas em agosto, setembro e outubro. O índice veio acima da expectativa do mercado financeiro, que esperava crescimento de 0,75%.Com os dados divulgados hoje, o IBC-Br acumula crescimento de 2,45% no ano e de 2,45% em 12 meses.

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Em relação ao mesmo mês do ano anterior, a alta foi de 1,36% (dado atualizado hoje).No balanço trimestral, o 4º trimestre de 2023 avançou 0,22% em relação ao trimestre anterior. Na comparação entre o 4º trimestre de 2023 e 2022, o avanço foi de 1,80%.

De novembro para dezembro, o índice de atividade calculado pelo BC passou de 146,43 pontos para 147,63 pontos na série dessazonalizada. O resultado é o melhor desde abril de 2023, quando o indicador pontuou 148,93.

O que é o IBC-Br?

Conhecido como uma espécie de "prévia do BC" para o PIB, o IBC-Br serve mais precisamente como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses.

Publicado desde março de 2010, o IBC-Br tem o objetivo, segundo o BC, demensurar a evolução da atividade econômica do paíse “contribuir para a elaboração de estratégia de política monetária”.Na prática, o índice serve como parâmetro os membros do Comitê de Política Monetária (Copom) para avaliarem o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses e como a Selic afeta a dinâmica de crescimento.O próprio BC afirma que por se tratar de indicador de atividade, a taxa de crescimento do IBC-Br é frequentemente comparada à do PIB. Embora a comparação seja natural, a autoridade monetária afirma que há diferenças conceituais, metodológicas e mesmo de frequência de apuração dos dois.

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