Economia

Preço da gasolina e do diesel vai cair? Entenda a fala do ministro Alexandre Silveira

Ministro de Minas e Energia fala sobre a possibilidade de queda no preço dos combustíveis e a venda do Bahia Terra pela Petrobras

Publicado em 7 de julho de 2025 às 18h36.

Última atualização em 7 de julho de 2025 às 19h09.

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou nesta segunda-feira, 7, durante a Cúpula de Líderes do Brics, no Rio de Janeiro, que existe a possibilidade de redução no preço da gasolina e do diesel nas próximas semanas, caso o preço do barril de petróleo continue em queda no mercado internacional.

Silveira comentou que, com a queda do preço do Brent – o petróleo referência para o Brasil –, existe uma real possibilidade de redução no preço dos combustíveis.

“Se o preço do Brent continuar na mesma linha, há uma chance de que nos próximos dias possamos ver mais reduções no preço da gasolina e do diesel”, afirmou o ministro.

Ele também expressou apreensão sobre o impacto da guerra entre Israel e Irã, mas não comentou a ameaça do presidente Donald Trump de taxar em 10% países alinhados ao Brics.

Venda de Bahia Terra pela Petrobras ainda é uma possibilidade inicial

O ministro também comentou sobre a possível venda do polo de produção Bahia Terra pela Petrobras, mencionada pela presidente da empresa, Magda Chambriard, no último sábado.

Ela explicou que a venda do ativo faz sentido com o petróleo cotado a US$ 100 por barril, mas, com o preço atual de aproximadamente US$ 60/barril, não seria rentável para a empresa.

Silveira disse que a decisão ainda é inicial e que, quando o assunto chegar ao conselho da Petrobras, o governo avaliará a posição do controlador.

Críticas à privatização e ao preço dos combustíveis

O ministro também comentou sobre a privatização da Refinaria de Mataripe (RLAM), realizada durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, que foi comprada pelo fundo soberano de Abu Dhabi, Mubadala, e passou a ser operada pela Acelen.

Para Silveira, a privatização teve um impacto negativo, pois o combustível na Bahia e Sergipe ficou mais caro do que em outras partes do Brasil.

“A segurança do suprimento muitas vezes deve ser feita por uma empresa nacional”, criticou.

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