Economia

Petrobras anuncia redução de preço do querosene de aviação em 10,4%

Redução no querosene de aviação, como havia acontecido com gasolina e diesel, vem na esteira da queda no preço do petróleo no mercado internacional

Petrobras: companhia anunciou redução no preço do querosene de aviação às distribuidoras (Sergio Moraes/Reuters)

Petrobras: companhia anunciou redução no preço do querosene de aviação às distribuidoras (Sergio Moraes/Reuters)

CR

Carolina Riveira

Publicado em 26 de agosto de 2022 às 10h31.

Última atualização em 26 de agosto de 2022 às 10h57.

A Petrobras anunciou nesta sexta-feira, 26, que vai reduzir o preço de venda do querosene de aviação (QAV) às distribuidoras em 10,4%. O novo preço passa a valer na próxima quinta-feira, em 1º de setembro.

Assine a newsletter gratuita da EXAME e receba, diariamente pela manhã, um resumo das notícias mais importantes no seu e-mail

Também em agosto, a Petrobras já havia reduzido o preço do QAV em 2,6%.

Os preços do QAV são redefinidos mensalmente e negociados por meio de fórmula negociada com as distribuidoras, mas também seguem uma paridade com o mercado internacional, como acontece com outros combustíveis.

VEJA TAMBÉM: Redução de tributos no combustível pode custar mais de R$ 50 bi em 2022

A redução acontece em momento em que o preço do barril de petróleo viveu ligeira queda no mercado internacional. O querosene de aviação é um derivado do petróleo e impactado pelo preço das commodities, assim como gasolina, diesel e outros combustíveis.

"Os preços de venda do QAV da Petrobras para as companhias distribuidoras buscam equilíbrio com o mercado internacional e acompanham as variações do valor do produto e da taxa de câmbio, para cima e para baixo, com reajustes aplicados em base mensal, mitigando a volatilidade diária das cotações internacionais e do câmbio", disse em nota a Petrobras.

O preço dos demais combustíveis continuam inalterados.

Reduções em diesel e gasolina

Nas últimas semanas, a Petrobras tem anunciado uma série de reduções nos preços de combustíveis em suas refinarias, diante do cenário mais favorável de preços do petróleo no exterior.

O barril do tipo Brent, que já chegou perto de US$ 130 no início da guerra na Ucrânia, era cotado perto de US$ 99 no início desta sexta-feira.

A queda no petróleo chegou a ser mais acentuada (em meio aos temores de recessão nos EUA) no começo de agosto, mas a commodity se recuperou ligeiramente e hoje voltou ao patamar perto dos US$ 100.

Assine a EXAME e fique por dentro das principais notícias que afetam o seu bolso. Tudo por menos de R$ 0,37/dia.

Acompanhe tudo sobre:AviaçãoAviõesCombustíveisPetrobras

Mais de Economia

“Estamos estudando outra forma de financiar o mercado imobiliário”, diz diretor do Banco Central

Reunião de Lula e Haddad será com atacado e varejo e não deve tratar de pacote de corte de gastos

Arrecadação federal soma R$ 248 bilhões em outubro e bate recorde para o mês

Rui Costa diz que pacote de corte de gastos não vai atingir despesas com saúde e educação