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Perdas de emprego crescem em Wall St. mesmo com mais lucros

Desde novembro de 2007, 20 mil postos de trabalho no setor de serviços financeiros foram perdidos em Nova York

11 mil demissões do Citibank devem alavancar mais ainda as perdas de empregos  (Justin Sullivan/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de dezembro de 2012 às 16h30.

Wall Street perdeu 1.200 postos de trabalho, em termos líquidos, desde o início de 2012, disse o Controlador-Geral do Estado de Nova York nesta quinta-feira, e o número provavelmente crescerá com o anúncio do Citigroup de que fará 11 mil demissões.

Embora não saiba o número de empregos baseados em Nova York que o Citigroup pretende cortar, o Controlador-Geral, Thomas DiNapoli, disse que o impacto das demissões sobre Wall Street e a cidade de Nova York "não será nada bom".

"Infelizmente, não é uma surpresa em relação ao que temos projetado -- que veremos uma redução continuada em serviços financeiros", disse ele.

Perdas de emprego em Wall Street durante a recessão foram severas, com a cidade de Nova York perdendo 20 mil postos de trabalho, em termos líquidos, na indústria de serviços financeiros desde novembro de 2007, disse DiNapoli em um relatório divulgado nesta quinta-feira em evento.

"Há pressão agora para aumentar a lucratividade", disse DiNapoli no evento. "Vários desses empregos não vão retornar. A pressão negativa continuará em termos do número de pessoas contratadas".


A Controladoria-Geral estima que companhias listadas na bolsa de valores de Nova York estão em vias de lucrar mais de 15 bilhões de dólares no acumulado de 2012, em linha com níveis vistos antes da crise financeira e o dobro do nível registrado no ano passado.

Apesar de terem demitido funcionários, algumas empresas financeiras retornaram a grandes --embora voláteis-- lucros.

A indústria teve seus dois anos mais lucrativos em 2009 e 2010, parcialmente por conta do apoio federal na recuperação, após dois anos de prejuízos recordes, disse o relatório.

O ano passado foi igualmente volátil. Wall Street teve fortes lucros de 12,6 bilhões de dólares durante o primeiro semestre de 2011, com perdas acentuadas de 4,9 bilhões de dólares no segundo semestre, de acordo com o relatório.

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Wall Street perdeu 1.200 postos de trabalho, em termos líquidos, desde o início de 2012, disse o Controlador-Geral do Estado de Nova York nesta quinta-feira, e o número provavelmente crescerá com o anúncio do Citigroup de que fará 11 mil demissões.

Embora não saiba o número de empregos baseados em Nova York que o Citigroup pretende cortar, o Controlador-Geral, Thomas DiNapoli, disse que o impacto das demissões sobre Wall Street e a cidade de Nova York "não será nada bom".

"Infelizmente, não é uma surpresa em relação ao que temos projetado -- que veremos uma redução continuada em serviços financeiros", disse ele.

Perdas de emprego em Wall Street durante a recessão foram severas, com a cidade de Nova York perdendo 20 mil postos de trabalho, em termos líquidos, na indústria de serviços financeiros desde novembro de 2007, disse DiNapoli em um relatório divulgado nesta quinta-feira em evento.

"Há pressão agora para aumentar a lucratividade", disse DiNapoli no evento. "Vários desses empregos não vão retornar. A pressão negativa continuará em termos do número de pessoas contratadas".


A Controladoria-Geral estima que companhias listadas na bolsa de valores de Nova York estão em vias de lucrar mais de 15 bilhões de dólares no acumulado de 2012, em linha com níveis vistos antes da crise financeira e o dobro do nível registrado no ano passado.

Apesar de terem demitido funcionários, algumas empresas financeiras retornaram a grandes --embora voláteis-- lucros.

A indústria teve seus dois anos mais lucrativos em 2009 e 2010, parcialmente por conta do apoio federal na recuperação, após dois anos de prejuízos recordes, disse o relatório.

O ano passado foi igualmente volátil. Wall Street teve fortes lucros de 12,6 bilhões de dólares durante o primeiro semestre de 2011, com perdas acentuadas de 4,9 bilhões de dólares no segundo semestre, de acordo com o relatório.

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