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Participação de bens importados bate recorde de 21,1%

Crescimento de importações teve destaque nos segmentos farmacêutico, químico, de informática, eletrônico e óptico

Farmácia em São Paulo: CNI informou que o recorde reflete a perda da competitividade da indústria nacional, mesmo com a valorização do câmbio (Claudio Gatti / EXAME)
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Da Redação

Publicado em 15 de agosto de 2013 às 12h35.

Brasília - A participação de bens importados na indústria brasileira registrou recorde, acumulando 21,1% no período de 12 meses até junho. Os números foram divulgados hoje (15) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Na comparação entre os primeiros e segundo trimestres, houve aumento de 0,1%, mantendo sua trajetória de alta há 13 trimestres, informou a entidade.

O levantamento, chamado Coeficientes de Abertura Comercial, foi elaborado em parceria com a Fundação Centro de Estudos de Comércio Exterior (Funcex) e aponta um crescimento do coeficiente de penetração das importações em 12 setores da indústria de transformação, com destaque para os segmentos farmacêutico, químico, de informática, eletrônico e óptico.

A CNI informou ainda que a “valorização do câmbio nos últimos meses amenizou o ímpeto importador, mas o contínuo aumento do coeficiente de importação reflete a perda da competitividade da indústria nacional frente a seu concorrente estrangeiro". Para a CNI, a alta do câmbio poderá reduzir as importações nos próximos meses, o que favoreceria a recuperação da produção industrial interna, podendo reverter essa tendência.

Outra informação divulgada pela CNI é que, além do aumento das importações no consumo doméstico de bens industriais, a participação das exportações no faturamento das empresas caiu.

“O coeficiente de exportação registrou 19,2% no segundo trimestre de 2013, uma queda de 0,3 ponto percentual em relação ao primeiro trimestre deste ano. Essa é a segunda queda consecutiva. A fraca demanda externa pelas manufaturas brasileiras e a queda dos preços internacionais explicam a perda no coeficiente de exportação no segundo trimestre”, registrou a confederação.

Nove setores produtivos da indústria de transformação registraram queda no coeficiente de exportação, sendo os mais afetados os de metalurgia, de máquinas e equipamentos, de derivados de petróleo e biocombustível, de máquinas e materiais elétricos e o de têxteis.

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Brasília - A participação de bens importados na indústria brasileira registrou recorde, acumulando 21,1% no período de 12 meses até junho. Os números foram divulgados hoje (15) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Na comparação entre os primeiros e segundo trimestres, houve aumento de 0,1%, mantendo sua trajetória de alta há 13 trimestres, informou a entidade.

O levantamento, chamado Coeficientes de Abertura Comercial, foi elaborado em parceria com a Fundação Centro de Estudos de Comércio Exterior (Funcex) e aponta um crescimento do coeficiente de penetração das importações em 12 setores da indústria de transformação, com destaque para os segmentos farmacêutico, químico, de informática, eletrônico e óptico.

A CNI informou ainda que a “valorização do câmbio nos últimos meses amenizou o ímpeto importador, mas o contínuo aumento do coeficiente de importação reflete a perda da competitividade da indústria nacional frente a seu concorrente estrangeiro". Para a CNI, a alta do câmbio poderá reduzir as importações nos próximos meses, o que favoreceria a recuperação da produção industrial interna, podendo reverter essa tendência.

Outra informação divulgada pela CNI é que, além do aumento das importações no consumo doméstico de bens industriais, a participação das exportações no faturamento das empresas caiu.

“O coeficiente de exportação registrou 19,2% no segundo trimestre de 2013, uma queda de 0,3 ponto percentual em relação ao primeiro trimestre deste ano. Essa é a segunda queda consecutiva. A fraca demanda externa pelas manufaturas brasileiras e a queda dos preços internacionais explicam a perda no coeficiente de exportação no segundo trimestre”, registrou a confederação.

Nove setores produtivos da indústria de transformação registraram queda no coeficiente de exportação, sendo os mais afetados os de metalurgia, de máquinas e equipamentos, de derivados de petróleo e biocombustível, de máquinas e materiais elétricos e o de têxteis.

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