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OIT adia decisão sobre a indústria do tabaco

A Organização Internacional do Trabalho recebe financiamento da indústria em dois programas contra o trabalho infantil no cultivo do tabaco

Tabaco: o conselho acabou adiando para 2018 a decisão sobre a indústria do tabaco (Michaela Rehle/Reuters)
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EFE

Publicado em 9 de novembro de 2017 às 10h47.

Última atualização em 16 de novembro de 2017 às 10h44.

São Paulo e Genebra — O Conselho de Administração da Organização Internacional do Trabalho (OIT) anunciou, no último dia 9, que romperia seus laços com a indústria tabagista e depois voltou atrás, adiando a decisão para 2018.

A OIT recebe financiamento da indústria tabagista através de dois programas para lutar contra o trabalho infantil no cultivo do tabaco e que vencerão em 2018.

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Um documento inicial divulgado durante a 331ª reunião do órgão executivo da OIT dizia que a organização "decide que (...) não aceitará mais financiamento da indústria tabagista e que as alianças de parceria público-privada existentes com a indústria do tabaco não serão renovadas para além do seu vencimento".

No mesmo dia, porém, a OIT divulgou outro comunicado, indicando que havia voltado atrás. A decisão sobre a indústria tabagista deve ficar para a próxima reunião do Conselho, em março de 2018. O texto diz:

"O Conselho de Administração requisita ao diretor-geral, considerando todos os pontos de vista expressos nesta sessão, que apresente à 332ª reunião do Conselho, em março de 2018, uma estratégia integrada para abordar deficiências na qualidade do trabalho na indústria do tabaco."

Segundo a agência Associated Press, um porta-voz da OIT justificou a mudança dizendo que a organização havia divulgado uma versão errada do comunicado.

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