Economia

OIT diz que desemprego juvenil nos países do G20 é "crítico"

A organização lembrou que quase 18 milhões de jovens desses países estão sem emprego


	Fila em agência de empregos da Espanha: segundo a OIT, o desemprego é um grave problema estrutural nesse país
 (Dominique Faget/AFP)

Fila em agência de empregos da Espanha: segundo a OIT, o desemprego é um grave problema estrutural nesse país (Dominique Faget/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 3 de outubro de 2012 às 12h22.

Genebra - A situação do desemprego juvenil no Grupo dos Vinte (G20, que reúne as economias ricas e as principais emergentes) é "crítica", segundo denunciou nesta quarta-feira a Organização Internacional do Trabalho (OIT), que lembra que quase 18 milhões de jovens desses países estão sem emprego.

Segundo os dados da OIT, o desemprego juvenil é um empecilho relativo em alguns países e um grave problema estrutural em outros, como na Espanha, na Itália e na África do Sul, onde se aproxima ou supera 50% da população juvenil ativa.

O comunicado distribuído hoje pelo organismo mostra que Alemanha, Austrália, Japão, Coreia do Sul e México têm porcentagens de desemprego juvenil entre 8% e 11%.

No Brasil, na Argentina, Canadá, Rússia, Turquia e Estados Unidos as porcentagens oscilam entre 15% e 18%. Taxas que aumentam até 21% e 23% na França, Grã-Bretanha e Indonésia.

"Sejamos realistas: sabemos que as perspectivas no mercado de trabalho são qualquer coisa menos brilhantes", afirma o diretor-geral da OIT, Guy Ryder, citado no comunicado

"Sabemos que quando os dados gerais de emprego vão mal, a situação do emprego juvenil vai pior. Temos que buscar novos caminhos", acrescentou.

Uma delas, segundo a OIT, seria promover o sistema de bolsas de estudos para que os jovens aprendam trabalhando e se assegure a renovação das empresas. 

Acompanhe tudo sobre:DesempregoG20OIT

Mais de Economia

Haddad: pacote de corte de gastos será divulgado após reunião de segunda com Lula

“Estamos estudando outra forma de financiar o mercado imobiliário”, diz diretor do Banco Central

Reunião de Lula e Haddad será com atacado e varejo e não deve tratar de pacote de corte de gastos

Arrecadação federal soma R$ 248 bilhões em outubro e bate recorde para o mês