Economia

Nomes para o Banco Central saem nesta semana, afirma Haddad

Há uma semana, o ministro havia dito que as indicações para as diretorias de Política Monetária e Fiscalização seriam feitas assim que Lula retornasse da Europa

A diretoria colegiada da autarquia está desfalcada desde o fim de março, com a saída de Bruno Serra da diretoria de Política Monetária (Arquivo/Agência Brasil)

A diretoria colegiada da autarquia está desfalcada desde o fim de março, com a saída de Bruno Serra da diretoria de Política Monetária (Arquivo/Agência Brasil)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 2 de maio de 2023 às 16h09.

Última atualização em 2 de maio de 2023 às 16h12.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, renovou nesta terça-feira, 2, a promessa de que a definição dos dois novos diretores do Banco Central deve ser feita esta semana.

Há uma semana, o ministro já havia dito que as indicações para as diretorias de Política Monetária e Fiscalização seriam feitas assim que o presidente da República, Luiz Inácio da Silva, retornasse da Europa, o que ocorreu na última quarta-feira, 27, à noite.

Novos nomes para o Banco Central

A diretoria colegiada da autarquia já está desfalcada desde o fim de março, com a saída de Bruno Serra da diretoria de Política Monetária. O mandato do diretor de Fiscalização, Paulo Souza, também se encerrou no dia 28 de fevereiro, mas ele continua no cargo à espera da definição do Palácio do Planalto. Souza tinha disposição de permanecer na cadeira, mas o governo planeja indicar novos nomes.

Questionado sobre se seria possível uma redução dos juros pelo Comitê de Política Monetária do BC (Copom) nesta reunião, que ocorre hoje e amanhã, Haddad respondeu apenas "que dá, dá", em rápida conversa com jornalistas na entrada do ministério, em Brasília.

Queda da taca Selic e novo arcabouço fiscal

O governo vem reforçando a pressão sobre o BC para uma queda da taxa Selic em meio aos avanços na agenda fiscal, como a apresentação do novo arcabouço fiscal, mas os membros do Copom vêm indicando que não há condições para reduzir o juro neste momento em que a inflação ainda desacelera de forma lenta e as expectativas inflacionárias estão muito acima das metas.

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