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Necessidade de aporte do Tesouro no BNDES em 2014 será menor

Segundo presidente do banco, Luciano Coutinho, necessidade de aporte neste ano será menor que o feito em 2013

Luciano Coutinho, presidente do BNDES: "nosso compromisso é ter neste ano um volume de aportes menor, em sintonia com a política fiscal", disse (Sergio Moraes/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de março de 2014 às 16h15.

Brasília - A necessidade de aporte do Tesouro no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social ( BNDES ) neste ano será menor que o feito em 2013, afirmou o presidente do banco Luciano Coutinho a jornalistas nesta terça-feira, após participar de audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado.

"Nosso compromisso é ter neste ano um volume de aportes menor, em sintonia com a política fiscal", disse Coutinho, citando que os aportes menores relacionam-se com a nova política operacional anunciada pelo banco no final do ano passado, que prevê reduzir a participação do BNDES em operações que não sejam prioritárias.

"É uma política que usa menos TJLP para atividades onde o mercado pode financiar junto", disse, acrescentando que as prioridades do BNDES seriam os investimentos em infraestrutura e em programas sociais e de incentivo à inovação.

Sobre o empréstimo de até 8 bilhões de reais a ser captado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e repassado às distribuidoras de energia, Coutinho disse que o banco vai considerar, mas salientou que a "preferência é que seja um sistema compartilhado de financiamento sob liderança de bancos privados".

"Não é muito o perfil (do BNDES), porque é um financiamento de curto prazo, mas queremos ajudar o processo, então consideraremos, depois que a modelagem esteja concluída", disse Coutinho.

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"Nosso compromisso é ter neste ano um volume de aportes menor, em sintonia com a política fiscal", disse Coutinho, citando que os aportes menores relacionam-se com a nova política operacional anunciada pelo banco no final do ano passado, que prevê reduzir a participação do BNDES em operações que não sejam prioritárias.

"É uma política que usa menos TJLP para atividades onde o mercado pode financiar junto", disse, acrescentando que as prioridades do BNDES seriam os investimentos em infraestrutura e em programas sociais e de incentivo à inovação.

Sobre o empréstimo de até 8 bilhões de reais a ser captado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e repassado às distribuidoras de energia, Coutinho disse que o banco vai considerar, mas salientou que a "preferência é que seja um sistema compartilhado de financiamento sob liderança de bancos privados".

"Não é muito o perfil (do BNDES), porque é um financiamento de curto prazo, mas queremos ajudar o processo, então consideraremos, depois que a modelagem esteja concluída", disse Coutinho.

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